Prof. Douglas Barraqui
A)
CONCEITO
O QUE É SER
MODERNO? é relativo aos nossos dias; aquilo que é recente.
O conceito
moderno tem origem com a Filosofia Moderna, que tem como pai, René Descartes
(Era do conhecimento da racionalidade).
O PENSAMENTO
RACIONAL indispensável para o desenvolvimento de tecnologias (máquinas a
vapor, eletricidade, avanços na medicina, literatura, meios de comunicação e de
massa, transporte, música e uma gama de itens).
O pensamento
moderno foi imprescindível para as Revoluções: FRANCESA E INDUSTRIAL.
Modernidade,
pós-guerra - Quebra de fronteiras que o cyberespaço proporcionou. O homem pisa
na lua. A interação via internet entre diversos povos e de línguas diferentes
que se comunicam mesmo sem saber a língua ou dialeto, passou a ser possível com
os tradutores, como o Google Translater.
Sociologia
enquanto ciência é cria (fruto) da modernidade.
MINORIAS
A)
QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL
Ø Séc. XIX – Desenvolvimento da biologia / Charles Darwin (A Origem das
Espécies -1859) – Desenvolvimento das teorias raciais:
1) Darwinismo Social
2) Racismo científico
Autores: Lewis
Morgan (1818-1881), Edward Tylor (1832-1917) e Herbert Spencer (1820-1903). (antropólogos
de gabinete)
Ø Determinismo entre raça e progresso: Alimentou discurso de superioridade
do branco europeu:
ü Missão civilizadora (imperialismo séc. XIX e XX),
ü Branqueamento da população (políticas imigrações no Brasil séc. XIX)
I.
GILBERTO FREYRE (1900 — 1987)
Ø Sociólogo
pernambucano
Ø Influenciado pelo
culturalista alemão Franz Boas
Obras:
Ø Casa Grande e Senzala (1933) / Sobrados e
Mucambos (1936)
Ideias centrais:
Ø Relações sociais
são construções sociais (cultura), resultantes de um determinado contexto
histórico e não pela genética.
Ø Defendia que o
grande valor do Brasil estava na mistura (miscigenação).
Ø A miscigenação era
o que o Brasil possuía de mais próprio e rico.
Ø Tese equivocada: de
que devido a miscigenação haveria uma convivência pacífica e harmônica entre
todas as raças e portanto não existia racismo no Brasil (tese da democracia
racial).
II.
FLORESTAN FERNANDES (1920 — 1995)
Ø Sociólogo
Obra:
Ø “A Integração do
Negro na Sociedade de Classes” (1964)
Ideias
Centrais:
Ø Contesta o muito da
“Democracia Racial”
Ø Ordem social no
Brasil era competitiva.
Ø O negro não possuía
as mesmas condições (oportunidades) que um branco tinha.
III.
THOMAS ELLIOT SKIDMORE (1932 — 2016)
Ø Historiador norte
americano naturalizado brasileiro (brasilianista).
Obra:
Ø “Preto no Branco:
raça e nacionalidade no pensamento brasileiro (1976).
Ideias Centrais:
Ø Racismo e a
escravidão em formas modernas (trabalhos domésticos, trabalhos braçais,
subempregos quase sempre exercidos por negros, com baixa escolaridade).
COTAS SOCIO RACIAIS
Ø Negros representam
54% da população do país (IBGE - 2016).
Ø A população
carcerária do Brasil: 61,6% são negros. (IBGE -2016).
Ø 2006 – cotas
sociorraciais – experiência piloto UNB (Universidade de Brasília).
Ø 2013 – STF –
Constitucionalidade.
I.
ARGUMENTO CONTRÁRIO:
DEMÉTRIO
MAGNOLI –
Feri o princípio de igualdade ao favorecer um grupo em detrimento de outro.
II.
ARGUMENTO
FAVORÁVEL:
LILIA
MORITZ SCHWARTS – (Espetáculo
Das Raças) – Ações afirmativas são necessárias por um espaço de tempo
determinado para que o abismo social produzido por séculos de escravidão
gradualmente seja minimizado.
RACISMO
NO BRASIL
Ø
Disfarçado
de “democracia racial”.
(ex. recentes: torcedores do Grêmio contra
o goleiro Aranha dos Santos).
REFERÊNCIAS:
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Ed. da Unesp, 1991.
Sociologia
hoje:
volume único: ensino médio / Igor José de Renó Machado… [et al.]. – 1. ed. –
São Paulo : Ática, 2013.
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