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domingo, 17 de março de 2019
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
QUESTÕES - EGITO, MESOPOTÂMIA, FENÍCIOS, HEBREUS E PERSAS
Prof. Douglas Barraqui
1.
(Ueg
2012) Artigo 200: Se um homem arrancou um dente de um outro homem livre igual a
ele, arrancarão o seu dente. Artigo 201: Se ele arrancou o dente de um homem
vulgar pagará um terço de uma mina de prata. Artigo 202: Se um homem agrediu a
face de um outro homem que lhe é superior, será golpeado sessenta vezes diante
da assembleia com um chicote de couro de boi. CÓDIGO DE HAMURÁBI. In:
VICENTINO; DORIGO. História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p.
47. Estes artigos pertencem ao célebre Código de Hamurábi, primeiro registro
escrito de leis de que se tem notícia. Com base na leitura dos exemplos
apresentados, conclui-se que
a)
a pena pelo delito cometido pode variar de acordo com a posição social da
vítima e do agressor.
b)
para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião era absoluta, sempre “olho por
olho, dente por dente”.
c)
Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a partir da implantação de um só código
de leis para todo o território.
d)
os antigos babilônios consideravam que agredir a face de um homem era mais
grave do que arrancar seu dente.
2.
(Uftm
2012) Em janeiro de 2011, os jornais noticiaram que os protestos contra o
governo do Egito poderiam ter um efeito colateral muito sério: a destruição ou
dano de várias relíquias, obras e sítios arqueológicos da antiga civilização
egípcia. De acordo com as agências de notícias, houve várias tentativas de
saquear o museu do Cairo. Numa delas, indivíduos quebraram pouco mais de uma
dezena de estátuas e decapitaram duas múmias, recentemente identificadas como
avós do faraó Tutankhamon. Alguns saqueadores pareciam procurar apenas por
ouro.
Sobre
o material arqueológico proveniente do Antigo Egito, é correto afirmar que
a)
sua destruição afetaria a economia do Egito, mas não traria consequências
sérias para a ciência e para a história, que já estudaram esse material.
b)
grande parte dele foi destruído pelos próprios egípcios ainda na Antiguidade,
como estratégia para proteger os segredos de sua cultura dos invasores.
c)
foi uma das causas dos protestos contra o governo, que pagou grandes somas para
reaver objetos em poder de países europeus.
d)
permitiu compreender a importância dos rituais fúnebres, como atestam os sarcófagos
do Vale dos Reis.
e)
tem grande valor artístico e confirmou o que já se sabia dos antigos egípcios
por meio de documentos escritos.
3.
(Uftm
2012) Leia os excertos da obra 100 textos de História Antiga, organizada por
Jaime Pinsky, de 1980.
Eu
sou o rei que transcende entre os reis, Minhas palavras são escolhidas, Minha
inteligência não tem rival.
(Hamurábi,
1792-1750 a.C. Autopanegírico.)
O
fundamento do regime democrático é a liberdade [...]. Uma característica da
liberdade é ser governado e governar por turno [...]. Outra é viver como se
quer; pois dizem que isto é resultado da liberdade, já que o próprio do escravo
é viver como não quer.
(Aristóteles,
384-322 a.C. Política.)
A
partir dos textos, pode-se afirmar que
a)
os fundamentos do poder político eram os mesmos para Hamurábi e Aristóteles.
b)
a democracia, segundo Aristóteles, impôs o abandono do regime escravista.
c)
Hamurábi considerava que o governante deveria ser escolhido entre os mais
sábios.
d)
expressam diferentes concepções sobre as relações entre governantes e
governados.
e)
a dinastia esclarecida, com doses de despotismo e liberdade, era defendida por
ambos.
4.
(Ufsm
2011)
A
ilustração sintetiza a sociedade egípcia. A partir das informações que ela
contém, é possível afirmar:
I.
Na base da sociedade, encontrava-se o rio Nilo, cujas águas podiam ser
aproveitadas para o cultivo sem necessidade de técnicas específicas nem
aprimoramento de organização social.
II.
O ecossistema do Nilo tinha como um dos elementos o sol, o qual está
representado na figura de um deus, com disco solar sobre a cabeça, transmitindo
a ideia de que ele ilumina e aquece o rio, a terra e os homens.
III.
As árvores frutíferas e as cenas de plantio e colheita ocupam o centro da
pintura, indicando a importância tanto das águas do rio quanto da luz da
divindade solar para o ecossistema.
IV.
A pintura é uma representação alegórica e não realista, não indicando
informação sobre a estrutura política e administrativa (o faraó e seus
funcionários), por isso não serve como fonte para o estudo da história e
sociedade egípcias.
Está(ão)
correta(s)
a)
apenas I e II.
b)
apenas II e III.
c)
apenas III.
d)
apenas III e IV.
e)
apenas IV.
5.
(Pucpr
2010) Na Antiguidade muitos povos consideravam que as doenças eram enviadas
pelos deuses. No final do século VIII a.C., quando os assírios sitiaram a
cidade de Jerusalém e ameaçaram invadi-la, uma epidemia virulenta acometeu o
acampamento matando muitos soldados. Nessa ocasião, Ezequias, rei de Judá,
considerou essa epidemia uma bênção de Deus. Nesse contexto, marque a
alternativa INCORRETA sobre a religião dos hebreus:
a)
Os hebreus consideravam Deus como soberano absoluto, fonte de todo o Universo e
dono de uma vontade suprema.
b)
O Deus hebreu era transcendente, não se identificava com nenhuma força natural;
estava acima da natureza.
c)
Os hebreus consideravam Deus bom e que fazia exigências éticas ao seu povo. Ao
contrário dos deuses do Oriente Próximo, Deus não era atraído pela luxúria ou
impelido pelo mal.
d)
Deus para os hebreus era uno, soberano, transcendente e bom.
e)
Para os hebreus o poder de Deus vinha de um poder preexistente, habitava a
natureza e fazia parte dela.
6.
(Ufpi
2008) Entre as principais características da Civilização Hebraica, merecem destaque
especial:
a)
A religião politeísta em que as figuras mitológicas de Abraão, Isaac e Jacó
formavam uma tríade divina.
b)
A criação de uma federação de cidades autônomas e independentes
(cidades-estado) controladas por uma elite mercantil.
c)
A criação de um alfabeto (aramaico) que seria incorporado e aperfeiçoado pelos
egípcios, tornando-se conhecido como escrita hieroglífica.
d)
As práticas religiosas caracterizadas pela crença na existência de um único
Deus (monoteísmo) e no messianismo, pois acreditavam na vinda de um messias
libertador do povo hebreu.
e)
As inovações tecnológicas desenvolvidas na agricultura, possibilitando grande
crescimento da produtividade agrícola na região palestina.
7.
(Pucpr
2008) O Império Babilônico dominou diferentes povos como os sumérios, os
acádios e os assírios. Para governar povos tão diferentes, o rei Hamurábi
organizou o primeiro código de leis escritas, o Código de Hamurábi.
-
Se um homem acusou outro de assassinato mas não puder comprovar, então o
acusador será morto.
-
Se um homem ajudou a apagar o incêndio da casa de outro e aproveitou para pegar
um objeto do dono da casa, este homem será lançado ao fogo.
-
Se um homem cegou o olho de outro homem, o seu próprio será cegado. Mas se foi
olho de um escravo, pagará metade do valor desse escravo.
-
Se um escravo bateu na face de um homem livre, cortarão a sua orelha.
-
Se um médico tratou com faca de metal a ferida grave de um homem e lhe causou a
morte ou lhe inutilizou o olho, as suas mãos serão cortadas. Se a vítima for um
escravo, o médico dará um escravo por escravo.
-
Se uma mulher tomou aversão a seu marido e não quiser mais dormir com ele, seu
caso será examinado em seu distrito. Se ela se guarda e não tem falta e o seu
marido sai com outras mulheres e despreza sua esposa, ela tomará seu dote de
volta e irá para a casa do seu pai.
Assinale
a alternativa correta:
a)
As leis aplicavam-se somente aos homens livres e que possuíssem propriedades.
b)
Estabeleceu o princípio que todos eram iguais perante a lei e por isso um
escravo teria os mesmos direitos que um homem livre.
c)
O Código de Hamurábi representava os ideais democráticos do Império Babilônico.
d)
O código tinha como princípio a "pena de talião" resumida na
expressão "olho por olho, dente por dente".
e)
O Código considerava a mulher propriedade do homem e sem direitos.
8.
(Ufg
2008) Observe a imagem:
A
pintura egípcia pode ser caracterizada como uma arte que
a)
definiu os valores passageiros e transitórios como forma de representação
privilegiada.
b)
concebeu as imagens como modelo de conduta, utilizando-as em rituais profanos.
c)
adornou os palácios como forma de representação pública do poder político.
d)
valorizou a originalidade na criação artística como possibilidade de
experimentação de novos estilos.
e)
elegeu os valores eternos, presentes nos monumentos funerários, como objeto de
representação.
9.
(Ufsm
2007)
"(...)
Ea situação sempre mais ou menos / Sempre uns com mais e outros com menos / A
cidade não para, a cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo desce /
(...)"
Este
trecho da música do pernambucano Chico Science (1966-1997) e grupo Nação Zumbi
nos remete à vida em cidades, processo que passou a ser significativo na
história, a partir do 40. milênio a.C., na Mesopotâmia.
Sobre
esse processo, é correto afirmar:
a)
Com o surgimento e crescimento das cidades, houve um progressivo aumento da
especialização do trabalho e da igualdade social, enfraquecendo o poder
político.
b)
A diminuição da produção agrícola assegurou excedentes para a manutenção de
especialistas, desenvolvendo a urbanização em cidades-Estado socialmente
desiguais.
c)
Apesar da urbanização e das novas tecnologias de irrigação, mantém-se um Estado
de caráter exclusivamente político e que não intervém na economia, conservando
a ordem social hierarquizada.
d)
A sedentarização do homem, o desenvolvimento de cidades, a especialização do
trabalho e uma sociedade socialmente desigual levaram à constituição de polos
de poder como o Templo e o Palácio.
e)
Mesmo se legitimando através de conquistas militares ou como mediadores entre o
mundo terreno e o mundo divino, os soberanos separaram a esfera política da
religiosa no intuito de conservar uma sociedade desigual.
10.
(Uece
2007) As relações entre o Estado e a religião, existentes entre os povos da
Antiguidade, caracterizaram diferentes formas de organização político-social.
Sobre
essas relações, é correto afirmar que
a)
o politeísmo implantado pelas monarquias hebraicas restringia a concepção do
rei como ser humano, tornando-o, ungido de Deus.
b)
a teocracia egípcia, concepção divina de poder, personificada no faraó como
próprio Deus, limitou-se ao período do Novo Império.
c)
a monarquia teocrática, no Egito antigo, ocorria através da personificação de
Deus e do Estado na figura do faraó.
d)
o Código de Hamurábi era um manual de orientação espiritual, que autorizava os
fiéis a fazer justiça com as próprias mãos.
11.
(Ufc
2006) O nome do rei egípcio Amenófis IV (c.1377 a.C. - c.1358 a.C.) está ligado
à reforma religiosa que substituiu o culto de Amon-Rá por Áton e determinou o
fim do politeísmo. Além do caráter religioso, essa reforma buscava:
a)
limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes.
b)
reunificar o Egito, após as disputas promovidas pelos nomarcas.
c)
pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos cultos antropomórficos.
d)
reunir a população, por meio da religião, para fortalecer a resistência aos
hicsos.
e)
restabelecer o governo teocrático, após o crescimento da máquina administrativa.
12.
(Ufpb
2006) Sobre os povos da Antiguidade Oriental, é correto afirmar:
a)
A agricultura foi o principal fator de enriquecimento e desenvolvimento dos
hebreus, devido ao aproveitamento das águas através de complexos e amplos
sistemas de irrigação.
b)
A religião constituiu a principal herança deixada pelos egípcios, de onde
provém o monoteísmo judaico.
c)
O comércio marítimo marcou a presença histórica dos fenícios, que estabeleceram
contatos com diversos povos, ao longo da costa do Mar Mediterrâneo.
d)
A guerra de conquista foi a principal característica dos sumérios, povo que
construiu um império que se estendia do Egito às fronteiras da Índia.
e)
A escrita cuneiforme, uma das mais importantes formas de registro escrito,
produzido em blocos de argila, foi a principal contribuição dos persas, povo
que habitou a Mesopotâmia.
13.
(Ufpel
2006) No esquema a seguir, os algarismos I, II, III e IV correspondem às
civilizações da Antiguidade.
Assinale
a alternativa que denomina corretamente as civilizações indicadas,
respectivamente, por I, II, III e IV.
a)
Fenícia, Hebraica, Egípcia e Persa.
b)
Egípcia, Fenícia, Persa e Hebraica.
c)
Persa, Fenícia, Hebraica e Egípcia.
d)
Egípcia, Persa, Fenícia e Hebraica.
e)
Hebraica, Egípcia, Fenícia e Persa.
14.
(Ufsm
2004) A região da Mesopotâmia ocupa lugar central na história da humanidade. Na
Antiguidade, foi berço da civilização sumeriana devido ao fato de
a)
ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos de diversas culturas.
b)
ter um subsolo rico em minérios, possibilitando o salto tecnológico da idade da
pedra para a idade dos metais.
c)
apresentar um relevo peculiar e favorável ao isolamento necessário para o
crescimento socioeconômico.
d)
possuir uma área agriculturável extensa, favorecida pelos rios Tigre e
Eufrates.
e)
abrigar um sistema hidrográfico ideal para locomoção de pessoas e apropriado
para desenvolvimento comercial.
15.
(Fatec
2003) O Iraque, recentemente em guerra com os EUA e Inglaterra, já foi palco de
uma grande civilização na Antiguidade, a Mesopotâmia. Desta civilização,
inserida na área do Crescente Fértil, é correto afirmar:
a)
teve em Senaqueribe seu mais importante rei, que além de transformar a
Babilônia num dos principais centros urbanos, elaborou o 1o código de leis
completo, assentado nas antigas tradições sumerianas.
b)
durante o governo de Nabucodonosor foram realizadas grandes construções
públicas, merecendo destaque os "Jardins Suspensos da Babilônia",
considerados uma das maravilhas do Mundo Antigo.
c)
Nabopalassar, que substituiu Nabucodonosor, não conseguiu manter o império, que
foi conquistado por Ciro, o Grande, da Pérsia.
d)
Assurbanípal, rei dos Assírios, depois de dominar a Caldéia, mudou a capital do
império para a cidade de Ur.
e)
com Hamurábi, os sumerianos, vindos do planalto do Irã, fixaram-se na Caldéia e
fundaram diversas cidades autônomas, como Ur, Nínive e Babilônia.
16.
(Unesp
2003) Na região onde atualmente se encontra o Líbano, instalou-se, no III
milênio a.C., um povo semita, que passou a ocupar a estreita faixa de terra,
com cerca de 200 quilômetros de comprimento, apertada entre o mar e as
montanhas. Várias razões os levaram ao comércio marítimo, merecendo destaque
sua proximidade geográfica com o Egito; a costa, que oferecia lugares para bons
portos; e os cedros, principal riqueza, usados na construção de navios. O
contido nesse parágrafo refere-se ao povo
a)
fenício.
b)
hebreu.
c)
sumério.
d)
hitita.
e)
assírio.
GABARITO:
Resposta
da questão 1: [A]
O
Código de Hamurabi, sintetizado na frase “olho por olho, dente por dente”,
tratava agressor e agredido de formas diferentes, considerando a classe social
a que pertenciam.
Resposta
da questão 2: [D] A arqueologia é uma ciência que conheceu grande
desenvolvimento no século XX e possibilitou o conhecimento sobre a história de
diversas civilizações antigas. Na maior parte dos casos, a arqueologia é
decisiva para entendimento de sociedades que deixaram poucos – ou nenhum –
documentos escritos. No caso do Egito, as descobertas da região do Vale dos
Reis foram fundamentais para o conhecimento da importância da cultura religiosa
dos antigos egípcios.
Resposta
da questão 3: [D]
O
texto do Rei Hamurábi, da Babilônia (antiga Mesopotâmia, hoje Iraque), revela
um governo autoritário, no qual a última palavra é a do governante, que deve
ser obedecido sem questionamentos. O texto do filósofo grego Aristóteles fala
de democracia e liberdade, que levariam os cidadãos a viver “como se quer”, não
se submetendo a um governo despótico.
Resposta
da questão 4: [B]
Podemos
dizer que na base da “economia” encontrava-se o Nilo e o aproveitamento de suas
águas exigiu o desenvolvimento técnico. A pintura, como expressão artística no
Egito, foi caracterizada pelo realismo, pela preocupação de retratar a vida
cotidiana e suas crenças na vida após a morte.
Resposta
da questão 5: [E]
Os
hebreus, diferentemente dos demais povos do Oriente Antigo, eram monoteístas e
de acordo com suas tradições, consideravam Deus (Iiavé ou Javé) o criador
supremo do Universo, descaracterizando-se a afirmação de que o poder de Deus
vinha de um poder preexistente. Alguns estudiosos, no entanto, crêem que Iavé
trata-se de uma divindade tribal, que apenas posteriormente será elevada ao
status de Deus único.
Resposta
da questão 6: [D]
O
monoteísmo hebraico é uma construção cultural-religiosa própria do povo hebreu,
que tem seu canal de expressão nos textos sagrados do judaísmo. Seu canal de
expressão doutrinário fundamental é a chamada de “bíblia hebraica ou Torá –
Antigo Testamento”, conjunto de textos sagrados assumidos como normativos pelo
Judaísmo e, em boa medida, também pelo Cristianismo. Outros escritos judaicos
como o Talmud assumem também os postulados principais da cultura hebraica. Sua
construção se dá ao longo de alguns séculos, basicamente entre o século IX e V
a.C. num processo conflitivo e doador de identidade. O ambiente geográfico e
cultural é o contexto do Antigo Oriente Próximo. Neste espaço convivem grupos
sociais distintos, com expressões culturais próprias, que realizam intercâmbios
culturais e religiosos entre si. Também experiências e expressões de contextos
mais longínquos como a Mesopotâmia e o Egito que são aproveitadas nesta
construção. O monoteísmo hebraico não é expressão estanque de uma só cultura
semítica, mas sua construção se deu em diálogo e em trocas de bens simbólicos
entre os grupos presentes no contexto cananeu deste período na Antiguidade. O
monoteísmo hebraico é um sistema religioso que afirma fundamentalmente a
existência de um só Deus. A religião era sobretudo ética e moral, o que se
expressou na Lei Mosaica, fundamento da aliança entre Jeová e os Hebreus, no
Monte Sinai, pela mediação de Moisés.
Resposta
da questão 7: [D]
Abordagem
clássica a respeito do Código de Hámurabi, que expressava a lei do “olho por
olho, dente por dente”, ou seja, o castigo era dado conforme o crime cometido.
Resposta
da questão 8: [E]
Resposta
da questão 9: [D]
Resposta
da questão 10: [C]
Resposta
da questão 11: [A]
Resposta
da questão 12: [C]
Resposta
da questão 13: [B]
Resposta
da questão 14: [D]
Resposta
da questão 15: [B]
Resposta
da questão 16: [A]
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
domingo, 7 de maio de 2017
QUESTÕES DISCURSIVAS - GRÉCIA E ROMA
(1ª Questão)
Considere este texto.
O termo Oligarquia
foi cunhado na Grécia Antiga, local, por sinal, no qual surgiram vários dos
termos que utilizamos no nosso vocabulário político de todos os dias. A Grécia,
que é o berço da civilização ocidental, é também o berço dos referenciais
políticos do Ocidente. No entanto, alguns dos termos utilizados naquela época
possuíam significados ou valores diferenciados dos que utilizamos atualmente. 

O termo Oligarquia significa governo de poucos. Na
Grécia Antiga, ele era utilizado para fazer referência a regimes comandados por
pessoas de alto poder aquisitivo, onde começou sua confusão com o governo de
elites econômicas. Mas este é apenas um dos casos em que o termo pode ser
aplicado. Na verdade, o termo correto para identificar o governo dos mais ricos
é plutocracia. O governo de poucos,
sugerido pela expressão Oligarquia, pode ser consequência de variados
privilégios na sociedade, ou seja, distinções provenientes da nobreza, de laços
familiares, de poder militar, de partidos políticos ou a própria riqueza.
(Disponível em: http://www.infoescola.com/politica/oligarquia/. Adaptado.)
Tendo em vista essa definição de “oligarquia” e refletindo
sobre a cidade-estado de Esparta, utilize o texto para explicar se a mesma era
ou não administrada por uma oligarquia – explicite, ainda, quem possuía os
direitos políticos na cidade-estado de Esparta
(2ª Questão)
Leia, atentamente, os
textos 1 e 2.
Texto 1
Mirem-se no exemplo daquelas
mulheres de Atenas.
Geram pros seus maridos os novos
filhos de Atenas.
Elas não têm gosto ou vontade,
Nem defeitos nem qualidades;
Têm medo apenas.
Não têm sonhos, só têm presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas*(sereias)
Morenas.
HOLANDA, Chico Buarque de; BOAL, Augusto.
Trecho. Disponível em:https://www.vagalume.com.br/chico-buarque/mulheres-de-atenas.html.
Acesso em fevereiro de 2017.
Texto 2
A democracia
grega era privilégio de poucos, ou seja, altamente excludente, oposta ao
sentido que empregamos hoje.
Para os historiadores, o apogeu da democracia
ateniense ocorreu no governo de Péricles – que ocupou o cargo de estratego (general com poderes políticos
sobre o governo da cidade) –, por isso, o século V a.C. é conhecido como o
Século de Péricles.
Respeitando as leis da democracia ateniense,
Péricles soube imprimir sua marca na política, que durante seu governo passou a
ser fruto de uma reflexão calculada sobre o destino da polis.
Atenas é uma cidade-estado, conhecida por possuir,
na antiguidade, um sistema democrático que teve seu apogeu durante o governo de
Péricles.
Refletindo sobre o que foi estudado, elabore um
texto explicando quem poderia ser considerado cidadão em Atenas após as
reformas de Péricles– possuindo, assim, ampla participação na política. Diante
do exposto, analise de forma crítica os textos 1 e 2 e indique se as mulheres
estavam ou não inclusas nessa participação.
(3ª Questão)
Analise o texto a seguir.
O TEATRO CRÍTICO, A DESALIENAÇÃO
E O TEMPO
Mais do que o espetáculo, o
teatro é um agente social transformador que, ao negar o sempre igual da lógica
do lucro da Sociedade Pós-Industrial, aponta novos rumos para a convivência
social.
Teatro é um espaço real,
vivo, atuando na dinâmica social; e suas consequências são evidentes no seu
entorno.
Já disse aqui que acredito
no Teatro Crítico, que deve estar sempre consciente dessa interferência direta
que o teatro, como atividade, exerce em seu meio.
Um teatro verdadeiramente
crítico deve desalienar-se.
Estar alienado significa não
estar pleno em si. O trabalhador que não se reconhece no fruto de seu trabalho
está alienado. E, portanto, não é pleno. A alienação está presente em quase
todas as esferas da interpretação.
O Teatro Crítico é o lugar
da desalienação; o espaço para nos libertar das amarras que nos encaixam em
padrões sociais e que nos limitam a rótulos baratos. Somos uma multiplicidade
de desejos e temores. O Teatro Crítico busca colocar todos no palco, para que
homens e mulheres possam resgatar a si próprios.
CABRAL, Ivam. Disponível em: http://www.spescoladeteatro.org.br/noticias/ver.php?id=2430.
Adaptado.
As colocações feitas por Ivam
Cabral acerca do teatro em nossa sociedade relembram que este tem função que
vai muito além do entretenimento. A perspectiva do autor retoma, portanto, a
essência do teatro das antigas cidades gregas.
Tendo em vista a invenção do
teatro na Grécia e levando em consideração que suas características são
parecidas com as ideias defendidas pelo autor do texto, qual era a função das
apresentações teatrais que ocorriam nas antigas cidades gregas? (2,0 pontos)

Analise o texto a seguire baseie-se nele para responder as
questões “a” e “b”.
LUTA DE
CLASSES
A história humana está envolta em uma diversidade de conflitos em razão
da condição material dos sujeitos: a luta de classes.
O gigantesco trabalho teórico do autor alemãoKarl Marxaborda uma infinidade de temas que ainda hoje são
extremamente relevantes em nossos debates políticos e econômicos sobre os
problemas que existem em nossas sociedades. Sua concepção de “classes sociais”
e os conflitos que estão inerentemente ligados a elas possivelmente é uma das
ideias mais amplamente difundidas e utilizadas quando o assunto tratado está
relacionado com a vida social e as diferentes relações que possuímos nesse
meio.
Entre os diversos conflitos que se instaurariam no meio social, Marx definiu
aluta de
classescomo a força motriz da história
humana, o combustível da mudança do mundo social.
Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/luta-classes.htm.
Acesso em fevereiro de 2017.
a) Ao analisar esse texto,
entende-se que, para Marx, a luta de classes seria o fator que impulsiona as
mudanças na história humana. Sendo assim, reflita sobre a História de Roma e explique
os motivos por que aconteceram as lutas entre patrícios e plebeus, apontando suas
consequências.
b) Tendo em vista a história das
lutas entre patrícios e plebeus em Roma, pode-se analisar de maneira positiva a
defesa de Marx de que as lutas de classe movimentam a História? Por quê? (0,5
pontos)
(5ª Questão)
Para responder a esta questão, considere o texto a seguir.
FUTEBOL E REGIMES
MILITARES
Em 1970, o Brasil ainda vivia sob a ditadura do regime
militar, instaurado em 1964. O presidente era o general Emílio
Garrastazu Médici (Arena), que governou o país de 1969 a 1974.
Médici era da "linha dura", a ala mais radical dos militares. Seu
governo foi, talvez, o
mais repressivo da história política do Brasil,
resultando na morte e tortura de centenas de oposicionistas, acusados ou
suspeitos de "subversão".
Além da tortura e da repressão, o governo
Médici usou
a propaganda como arma política. O presidente Médici era apresentado como um
"homem do povo" e "apaixonado por futebol". A vitória da
seleção brasileira sobre a seleção italiana por 4 a 1, na final, foi bastante
explorada pela propaganda do governo Médici em slogans do tipo "Ninguém
segura este país" ou "Brasil; ame-o ou deixe-o".
Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/futebol-e-regimes-militares-o-futebol-nas-ditaduras-brasileira-e-argentina.htm.
Acesso em fevereiro de 2017.
A prática política de utilizar
meios de entretenimento para distrair o povo dos problemas de um estado é
questão antiga na história humana. Reflita acerca dessas informações e explique
em que consistia a Política de pão e
circo, adotada em Roma.
(6ª Questão)
Ao analisarmos os modelos de
escravidão já existentes em Roma e no Brasil, encontramos algumas semelhanças, como
as citadas a seguir:
Em ambos, a
escravidão era uma forma de trabalho compulsório na qual os escravos ficavam
sujeitos a um senhor. Os escravos eram igualmente utilizados para trabalhos
domésticos ou outras atividades ligadas à produção ou prestação de serviços.
Eram igualmente objeto de um importante comércio, de tal forma que, tanto na
Roma Antiga como no Brasil Colonial pode-se afirmar a existência de um mercado
de escravos. Ainda sob determinadas circunstâncias, os escravos poderiam dispor
de recursos próprios e, com os mesmos, poder comprar a sua alforria. Tanto na
Roma Antiga como no Brasil Colonial, existiram formas variadas de resistência à
escravidão, entre as quais revoltas de escravos como a de Espártaco, na Roma
Antiga, e a do Quilombo dos Palmares, no Brasil Colonial.
Apesar
das semelhanças apontadas em Roma, a escravidão não se baseava no desenvolvimento de
uma civilização e na cor da pele do indivíduo, como ocorrido no Brasil colônia.
Assim, descreva a maneira pela qual o indivíduo se tornava escravo em Roma na
época da implantação da República Romana.
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