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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA


Prof. Douglas Barraqui

A)     CONTEXTO:

Ø  Ideias iluministas;
Ø  Ascensão das ideias liberais.
Ø  Crise do Antigo Regime;
Ø  Crise do sistema mercantilista;
Ø  Ascensão do Capitalismo;
Ø  Influência da Inglaterra e EUA;

B)     CAUSAS:
I.                             Guerras napoleônicas
II.                  Crescimento econômico colonial
III.                Conflitos políticos entre Criollos e Chapetones

Sociedade colonial:

1.       CHAPETONES - Colonos nascidos na Espanha. Ocupavam cargos administrativos, militares e religiosos.

2.       CRIOLLOS – Filhos de espanhóis nascidos na colônia. (Fazendeiros/ grandes comerciantes). Embora fossem ricos não podiam ocupar cargos no governo, no exército ou na Igreja.

3.       MESTIÇOS - Filhos de espanhóis ou de criollos com índias ou negras. Os mestiços, na maioria das vezes, eram gerados em relações extraconjugais e, por isso, eram vistos como bastardos.

4.       INDÍGENAS / NEGROS CATIVOS – indígenas Compunham a maioria da população. Trabalhavam de forma compulsória (mita e encomienda).O número de africanos escravizados no litoral da Colômbia, do Equador e da Venezuela, locais onde trabalhavam em plantações de cacau, não era tão grande como nas Antilhas (ilhas espanholas, francesas, inglesas e holandesas da América Central), nas quais os negros trabalhavam em plantações de cana-de-açúcar.

IV.                Influência do Iluminismo

C)     PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA:
1.1 Os movimentos Precursores
            (1780 - 1810)
Ø  Revolta de Tupac Amaru

1.2 Primeira explosão Revolucionária
               (1810-1815):
Ø  As rebeliões fracassadas

1.3 Segunda explosão Revolucionária
               (1816-1828):
Ø  As rebeliões vitoriosas
1.1            MOVIMENTOS PRECURSORES (1780-1810)
A)     Contexto:
Ø  Era napoleônica – Efervescência das idéias liberais.
Ø  Formação das juntas governativas (As Juntas Governativas, formadas a partir dos cabildos americanos. Em muitas colônias americanas a rivalidade entre criollos e chapetones se ampliou, ocasionando inúmeras rebeliões. Formação de governos locais autônomos.

B)     Revolta de Tupac Amaru - 1780
I.                    Local:
Ø  Vice-Reino do Peru
II.                  Causas básicas:
Ø  Exploração da mão de obra indígenas na mita (exploração do trabalho indígena em troca de salários baixíssimos, praticamente irrisórios).
III.                Líder:
Ø  José Gabriel Condorcanqui Noguera (Tupac Amaru II).
IV.                Conflito:
Ø  1780 - Tupac Amaru liderou revolta indígena contra mita
Ø  Aboliu o trabalho compulsório e escravo.
Ø  Foi traído e entregue aos espanhóis, sendo castigado até a morte (teve a língua cortada e foi morto por esquartejamento por cavalos).
V.                  Consequências:
Ø  Os movimentos precursores acabaram sendo reprimidos pelas autoridades metropolitanas.
Ø  Apesar da derrota, contribuíram para o enfraquecimento do domínio colonial e para o amadurecimento dos movimentos de emancipação.

1.2            REBELIÕES FRACASSADAS (1810 - 1816)

A)     Contexto:
Ø  Era Napoleônica (1808 – José Bonaparte no trono da Espanha;

B)     Características:
Ø  Formação das Juntas Governativas
Ø  1815 – fim da era napoleônica, a Coroa espanhola tentou eliminar as Juntas Governativas e reassumir o controle das colônias. Para tanto, lançou pesados ataques contra os separatistas. (Apenas os paraguaios conseguiram sustentar a independência, obtida em 1811).
Ø  Falta de apoio da Inglaterra e dos EUA;

1.3                        REBELIÕES VITORIOSAS (1816 - 1828)

A)     Ao sul da América do Sul:
San Martín - governador da província de Mendonça, na atual Argentina, uniu-se às forças rebeldes que combatiam o governo espanhol no Chile. Após duas vitórias contra os espanhóis, a região tornou-se independente em 1818. San Martín seguiu para o Peru, onde novamente derrotou os espanhóis. Em 1821, entrava em Lima para declarar a independência da região.

B)     Ao norte da América do Sul:
Simón Bolívar - Seu objetivo era formar uma grande nação no norte, a Grã-Colômbia, integrada por Venezuela, Colômbia e Equador. Em 1819, após combater os espanhóis, Bolívar proclamou a independência da Grã-Colômbia. Seis anos depois, um de seus generais, Antônio de Sucre, libertou o Alto Peru. Nascia ali um novo país, a Bolívia.
DESTAQUE PARA O APOIO DA INGLATERRA E DOS EUA


1.4            O CASO DA INDEPENDÊNCIA DO HAITI - 1791

I. Localização: República do Haiti é um país do Caribe.

II.                  História colonial:
Ø  No século XVII, São Domingos, antigo nome do Haiti, colônia francesa.
Ø  Negros cativos, 80% da população, eram obrigados a trabalhar em fazendas com o sistema de produção baseado na plantation.
Ø  A elite que habitava a ilha vivia de forma luxuosa.

III.                A revolta:
Ø  Contexto: Revolução Francesa (Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão)
Ø  Composição: negros, mulatos e ex-escravos;
Ø  Objetivo: acabar com o domínio exercido pela pequena elite branca;
Ø  Conflito:
·         1791 - Toussaint L’Ouverture ex-escravo, foi um dos principais líderes do movimento. Os rebeldes formaram um exército e conquistaram a independência. O nome da região de São Domingos foi trocado para Haiti, palavra indígena que significa terra montanhosa.
·         1802 - tropas Napoleonicas reprimiram o movimento de libertação. L’Ouverture foi preso e enviado para a França, morrendo na prisão dois anos depois.
·         1804 - Jean-Jacques Dessalines continuou a luta pela independência. Sob o lema "Liberdade ou morte!", seu exército venceu os franceses. Em 1º de janeiro de 1804, foi proclamada a independência. Era o nascimento da República do Haiti, o segundo país da América a se tornar independente.
·         1806 - Dessalines foi traído e morto.
·         1825 – A França reconhece a independência do Haiti após indenização de 150 milhões de francos.

1.5            CONSEQUÊNCIAS:
                         I.                        Emancipação política / fragmentação;
                       II.                        Proclamação de Repúblicas;
                     III.                        Ascensão política dos criollos;
                    IV.                        Dependência econômica com à Inglaterra;
                      V.                        Continuação das desigualdades e injustiças sociais;
                    VI.                        A pobreza e miséria continuaram como realidade para grande parte da população;

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história 7º ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012. CAPELLARI, Marcos Alexandre.

CAPELLARI, Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista - Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.

COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.

MOZER, Sônia & TELLES, Vera. Descobrindo a História. São Paulo: Ed. Ática, 2002.

NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista - Volume único. Ensino
PILETTI, Nelson & PILETTI, Claudico. História & Vida Integrada. São Paulo: Ed. Ática, 2002.

Projeto Araribá: História – 7º ano. /Obra coletiva/ São Paulo: Editora Moderna, 2010. Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário Melani.

Uno: Sistema de Ensino – História – 7º ano. São Paulo: Grupo Santillana, 2011. Editor Responsável: Angélica Pizzutto Pozzani.

VICENTINO, Cláudio e DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. Vol. Único. 1 Ed. São Paulo, Ed. Scipione, 2010.



domingo, 13 de novembro de 2016

MAPAS HISTÓRICOS - GUERRA DO PELOPONESO

Em 431 a.C., Atenas e Esparta entraram em guerra, arrastando as demais pólis para um conflito que ficaria conhecido como Guerra do Peloponeso. Atenas tinha o poderio marítimo, enquanto os exércitos de Esparta detinham o domínio terrestre. Nos dezessete anos de guerra, os soldados espartanos devastaram os campos da Ática e cercaram Atenas. O conflito só terminou em 404 a.C., com a vitória final de Esparta.

Com o fim da democracia ateniense e o retorno do poder oligárquico na Grécia, iniciou-se o período de domínio espartano. Esse domínio foi ameaçado por outras cidades, que lutavam pelo controle da península Balcânica. Foi o caso de Tebas, que derrotou Esparta em 371 a.C. e estabeleceu uma breve hegemonia.


As constantes guerras tiveram como resultado o enfraquecimento das cidades-Estado gregas, o que abriu caminho para a invasão dos macedônios, povo do norte da península Balcânica. Em 338 a.C., na Batalha de Queroneia, os exércitos gregos foram derrotados e a Grécia caiu sob o domínio da Macedônia.

Adaptado de: DI SACCO, Paolo (Coord.). Corso di storia antica e medievale. Milano: Edizioni Scolastiche Bruno Mondadori, 1997. p. 135.


REFERÊNCIAS:

AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história 6° ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012.

CAPELLARI, Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista - Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.

COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.

MOZER, Sônia & TELLES, Vera. Descobrindo a História. São Paulo: Ed. Ática, 2002.

PILETTI, Nelson & PILETTI, Claudico. História & Vida Integrada. São Paulo: Ed. Ática, 2002.

Projeto Araribá: História – 6° ano. /Obra coletiva/ São Paulo: Editora Moderna, 2010. Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário Melani.

Uno: Sistema de Ensino – História – 6° ano. São Paulo: Grupo Santillana, 2011. Editor Responsável: Angélica Pizzutto Pozzani.

VICENTINO, Cláudio. Viver a História: Ensino Fundamental. São Paulo: Ed. Scipione, 2002.

domingo, 16 de outubro de 2016

NIPUR A CIDADE SUMÉRIANA

Prof. Douglas Barraqui

No fim do Período Neolítico, diversas cidades já haviam sido criadas na Mesopotâmia, todas elas autônomas e habitadas por sumérios, povo oriundo do vizinho planalto do Irã. Ur, Nipur e Lagash, além da já citada Uruk, foram os principais centros urbanos. As cidades eram governadas por patesis, misto de chefes militares e sacerdotes, que exerciam o controle sobre a população, cobrando impostos e administrando as obras hidráulicas.

Abaixo segue a planta da cidade sumeriana de Nipur, feita em tábua de argila por volta de 1600 a.c. 

Abaixo, reprodução da planta com identifi cação dos principais pontos.

REFERÊNCIA

Adaptado de: BARBERIS, Carlo. Storia Antica e Medievale. Milano: Casa Editrice G. Principato S.p.A., 1997. p. 37. v. 1.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A ROTA DA SEDA

A rota comercial mais importante da China foi a Rota da Seda – expressão criada no século XIX pelo pesquisador alemão Ferdinand von Richthofen. Durante mais de mil anos, esse caminho terrestre – já conhecido dos persas pelo menos desde o século VIII a.C. – foi provavelmente a única ligação significativa entre o Ocidente e o Oriente, unindo a China aos portos do Mediterrâneo (veja o mapa).

O principal itinerário da rota tinha 12 mil quilômetros, partindo da China e chegando aos portos de Antioquia, na Síria, e os de Bursa e Constantinopla (a atual Istambul), na Turquia. A rota prosseguia então, por via marítima, desses portos até Veneza. Ao longo do tempo, essa rota foi sofrendo alterações, de acordo com a situação política dos diversos Estados cortados por ela.

Apenas quando Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia, em 1498, a rota perdeu importância. Era frequentada por mercadores persas, árabes, chineses e europeus, que percorriam seus milhares de quilômetros no lombo de camelos e outros animais, transportando mercadorias ao longo de montanhas, desertos e estepes em jornadas que chegavam a durar vários anos. Também soldados, artistas, sacerdotes e peregrinos cruzavam aqueles caminhos da Ásia Central.

Pela rota circulavam os mais diversos produtos, como especiarias, linho, joias, madeira, chás, porcelana e objetos de vidro – também considerados artigo de luxo até o século V, quando os chineses dominaram a técnica de sua fabricação. A seda, no entanto, era considerada o produto mais importante dessa rede comercial, uma das mercadorias mais cobiçadas na Europa e no mundo árabe. E, por um bom tempo, apenas os chineses conheciam o segredo de sua fabricação, a partir do casulo de certas lagartas.

Foi também pela rota que se difundiram grandes inventos dos chineses, como o papel, a pólvora e os fogos de artifício.



REFERÊNCIA:

VICENTINO, Cláudio. História geral e do Brasil / Cláudio Vicentino, Gianpaolo Dorigo – 2. ed. – São Paulo: Scipione, 2013.


Adaptado de: BARRACLOUGH, Geoffrey. Atlas da história do mundo. São Paulo: Folha de S.Paulo, 1995. p. 70-71.

MAPAS HISTÓRICOS - O COMÉRCIO FENÍCIO (1000 A.C.)

Os mercadores fenícios – os maiores comerciantes, marinheiros e exploradores do mundo antigo – buscavam e levavam mercadorias por toda a bacia mediterrânea.

VICENTINO, Cláudio. História geral e do Brasil / Cláudio Vicentino, Gianpaolo Dorigo – 2. ed. – São Paulo: Scipione, 2013.

segunda-feira, 28 de março de 2016

MAPAS HISTÓRICOS - CRUZADAS DO SÉC. XI, XII E XIII

Prof. Douglas Barraqui

As Cruzadas foram expedições armadas, organizadas pela Igreja Católica, com a finalidade de libertar Jerusalém dos árabes, muçulmanos. 

Segue abaixo o mapa das cruzadas, seu percurso e resultado:

Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique. Paris: Larousse, 1987. p. 60-63.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

MAPAS HISTÓRICOS - MAPA DE ERATÓSTENES (220 A.C.)

Prof. Douglas Barraqui

Abaixo, uma reconstituição (de autor não identificado) do mapa de Eratóstenes, de cerca de 220 aC. O matemático grego e bibliotecário da Alexandria usou os levantamentos do mundo conhecidos, após as conquistas de Alexandre, o Grande.


O mapa acima foi por mim adaptado do original Mapa de Eratóstenes. Disponível em http://www.mapas-historicos.com/mapa-eratostenes.htm. Acesso em 25 de novembro de 2015.


Fonte: http://www.mapas-historicos.com/mapa-eratostenes.htm

terça-feira, 24 de novembro de 2015

MAPAS HISTÓRICOS - IMPÉRIOS COLONIAIS DO SÉC. XVIII


O mapa acima, bem como sua legenda, foi por mim adaptado do original Mapa dos impérios coloniais no século 18. Disponível em: http://www.reino-unido.net/mapa-imperio.htm. Acesso em 24 de novembro de 2015. 

Fonte: http://www.reino-unido.net/mapa-imperio.htm