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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
Prof. Douglas
Barraqui
A) CONTEXTO:
Ø Ideias iluministas;
Ø Ascensão das ideias liberais.
Ø Crise do Antigo Regime;
Ø Crise do sistema mercantilista;
Ø Ascensão do Capitalismo;
Ø Influência da Inglaterra e EUA;
B) CAUSAS:
I.
Guerras napoleônicas
II.
Crescimento econômico
colonial
III.
Conflitos políticos entre
Criollos e Chapetones
Sociedade colonial:
1. CHAPETONES -
Colonos nascidos na Espanha. Ocupavam cargos administrativos, militares e
religiosos.
2. CRIOLLOS –
Filhos de espanhóis nascidos na colônia. (Fazendeiros/ grandes comerciantes).
Embora fossem ricos não podiam ocupar cargos no governo, no exército ou na
Igreja.
3. MESTIÇOS -
Filhos de espanhóis ou de criollos com índias ou negras. Os mestiços, na
maioria das vezes, eram gerados em relações extraconjugais e, por isso, eram
vistos como bastardos.
4. INDÍGENAS / NEGROS CATIVOS –
indígenas Compunham a maioria da população. Trabalhavam de forma compulsória
(mita e encomienda).O número de africanos escravizados no litoral da Colômbia,
do Equador e da Venezuela, locais onde trabalhavam em plantações de cacau, não
era tão grande como nas Antilhas (ilhas espanholas, francesas, inglesas e
holandesas da América Central), nas quais os negros trabalhavam em plantações
de cana-de-açúcar.
IV.
Influência do Iluminismo
C)
PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA:
1.1 Os movimentos Precursores
(1780 - 1810)
Ø Revolta de Tupac Amaru
1.2 Primeira explosão Revolucionária
(1810-1815):
Ø As rebeliões fracassadas
1.3 Segunda explosão Revolucionária
(1816-1828):
Ø As rebeliões vitoriosas
1.1
MOVIMENTOS PRECURSORES (1780-1810)
A) Contexto:
Ø Era
napoleônica – Efervescência das idéias liberais.
Ø Formação
das juntas governativas (As Juntas
Governativas, formadas a partir dos cabildos americanos. Em muitas colônias
americanas a rivalidade entre criollos e chapetones se ampliou, ocasionando
inúmeras rebeliões. Formação de governos locais autônomos.
B) Revolta de Tupac Amaru - 1780
I.
Local:
Ø Vice-Reino
do Peru
II.
Causas
básicas:
Ø Exploração
da mão de obra indígenas na mita (exploração do trabalho indígena em troca de
salários baixíssimos, praticamente irrisórios).
III.
Líder:
Ø José
Gabriel Condorcanqui Noguera (Tupac Amaru II).
IV.
Conflito:
Ø 1780
- Tupac Amaru liderou revolta indígena contra mita
Ø Aboliu
o trabalho compulsório e escravo.
Ø Foi
traído e entregue aos espanhóis, sendo castigado até a morte (teve a língua
cortada e foi morto por esquartejamento por cavalos).
V.
Consequências:
Ø Os
movimentos precursores acabaram sendo reprimidos pelas autoridades
metropolitanas.
Ø Apesar
da derrota, contribuíram para o enfraquecimento do domínio colonial e para o
amadurecimento dos movimentos de emancipação.
1.2
REBELIÕES FRACASSADAS (1810 - 1816)
A) Contexto:
Ø Era Napoleônica
(1808 – José Bonaparte no trono da Espanha;
B) Características:
Ø Formação
das Juntas Governativas
Ø 1815 – fim da era
napoleônica, a Coroa espanhola tentou eliminar as Juntas Governativas e
reassumir o controle das colônias. Para tanto, lançou pesados ataques contra os
separatistas. (Apenas os paraguaios conseguiram sustentar a independência,
obtida em 1811).
Ø Falta de apoio da
Inglaterra e dos EUA;
1.3
REBELIÕES VITORIOSAS (1816 - 1828)
A)
Ao
sul da América do Sul:
San Martín - governador da província de Mendonça, na
atual Argentina, uniu-se às forças rebeldes que combatiam o governo espanhol no
Chile. Após duas vitórias contra os espanhóis, a região tornou-se independente
em 1818. San Martín seguiu para o Peru, onde novamente derrotou os espanhóis.
Em 1821, entrava em Lima para declarar a independência da região.
B)
Ao
norte da América do Sul:
Simón Bolívar - Seu objetivo era formar uma grande nação
no norte, a Grã-Colômbia, integrada por Venezuela, Colômbia e Equador. Em 1819,
após combater os espanhóis, Bolívar proclamou a independência da Grã-Colômbia.
Seis anos depois, um de seus generais, Antônio de Sucre, libertou o Alto Peru.
Nascia ali um novo país, a Bolívia.
DESTAQUE PARA O
APOIO DA INGLATERRA E DOS EUA
1.4
O CASO DA INDEPENDÊNCIA DO HAITI - 1791
I.
Localização: República do Haiti é um país do Caribe.
II.
História
colonial:
Ø No
século XVII, São Domingos, antigo
nome do Haiti, colônia francesa.
Ø Negros
cativos, 80% da população, eram obrigados a trabalhar em fazendas com o sistema
de produção baseado na plantation.
Ø A
elite que habitava a ilha vivia de forma luxuosa.
III.
A
revolta:
Ø Contexto:
Revolução
Francesa (Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão)
Ø Composição:
negros,
mulatos e ex-escravos;
Ø Objetivo:
acabar
com o domínio exercido pela pequena elite branca;
Ø Conflito:
·
1791
- Toussaint L’Ouverture ex-escravo, foi um dos principais
líderes do movimento. Os rebeldes formaram um exército e conquistaram a
independência. O nome da região de São Domingos foi trocado para Haiti, palavra
indígena que significa terra montanhosa.
·
1802
-
tropas Napoleonicas reprimiram o movimento de libertação. L’Ouverture foi preso
e enviado para a França, morrendo na prisão dois anos depois.
·
1804
- Jean-Jacques Dessalines continuou a luta pela independência.
Sob o lema "Liberdade ou morte!",
seu exército venceu os franceses. Em 1º de janeiro de 1804, foi proclamada a
independência. Era o nascimento da República do Haiti, o segundo país da
América a se tornar independente.
·
1806
-
Dessalines foi traído e morto.
·
1825
–
A França reconhece a independência do Haiti após indenização de 150 milhões de
francos.
1.5
CONSEQUÊNCIAS:
I.
Emancipação política / fragmentação;
II.
Proclamação de Repúblicas;
III.
Ascensão política dos criollos;
IV.
Dependência econômica com à Inglaterra;
V.
Continuação das desigualdades e injustiças
sociais;
VI.
A pobreza e miséria continuaram como
realidade para grande parte da população;
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
AZEVEDO,
Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história 7º ano. São
Paulo: Ática, 1º ed., 2012. CAPELLARI, Marcos Alexandre.
CAPELLARI,
Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista -
Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.
COTRIM,
Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed.
São Paulo: Saraiva 2005.
MOZER,
Sônia & TELLES, Vera. Descobrindo a História. São Paulo: Ed. Ática, 2002.
NOGUEIRA,
Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista - Volume único. Ensino
PILETTI,
Nelson & PILETTI, Claudico. História & Vida Integrada. São Paulo: Ed.
Ática, 2002.
Projeto
Araribá: História – 7º ano. /Obra coletiva/ São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário Melani.
Uno:
Sistema de Ensino – História – 7º ano. São Paulo: Grupo Santillana, 2011.
Editor Responsável: Angélica Pizzutto Pozzani.
VICENTINO,
Cláudio e DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. Vol. Único. 1 Ed. São
Paulo, Ed. Scipione, 2010.
domingo, 13 de novembro de 2016
MAPAS HISTÓRICOS - GUERRA DO PELOPONESO
Em 431 a.C., Atenas e Esparta
entraram em guerra, arrastando as demais pólis para um conflito que ficaria
conhecido como Guerra do Peloponeso. Atenas tinha o poderio marítimo, enquanto
os exércitos de Esparta detinham o domínio terrestre. Nos dezessete anos de
guerra, os soldados espartanos devastaram os campos da Ática e cercaram Atenas.
O conflito só terminou em 404 a.C., com a vitória final de Esparta.
Com o fim da democracia ateniense
e o retorno do poder oligárquico na Grécia, iniciou-se o período de domínio
espartano. Esse domínio foi ameaçado por outras cidades, que lutavam pelo
controle da península Balcânica. Foi o caso de Tebas, que derrotou Esparta em
371 a.C. e estabeleceu uma breve hegemonia.
As constantes guerras tiveram
como resultado o enfraquecimento das cidades-Estado gregas, o que abriu caminho
para a invasão dos macedônios, povo do norte da península Balcânica. Em 338
a.C., na Batalha de Queroneia, os exércitos gregos foram derrotados e a Grécia
caiu sob o domínio da Macedônia.
Adaptado de: DI SACCO, Paolo (Coord.). Corso di storia antica e medievale. Milano: Edizioni Scolastiche Bruno Mondadori, 1997. p. 135. |
REFERÊNCIAS:
AZEVEDO, Gislane Campos;
SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história
6° ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012.
CAPELLARI, Marcos Alexandre;
NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História:
ser protagonista - Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.
COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral.
Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
MOZER, Sônia & TELLES, Vera. Descobrindo a História. São Paulo: Ed.
Ática, 2002.
PILETTI, Nelson & PILETTI,
Claudico. História & Vida Integrada.
São Paulo: Ed. Ática, 2002.
Projeto Araribá: História – 6° ano. /Obra coletiva/ São
Paulo: Editora Moderna, 2010. Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário
Melani.
Uno: Sistema de Ensino – História – 6° ano. São Paulo: Grupo
Santillana, 2011. Editor Responsável: Angélica Pizzutto Pozzani.
VICENTINO, Cláudio. Viver a História: Ensino Fundamental.
São Paulo: Ed. Scipione, 2002.
domingo, 16 de outubro de 2016
NIPUR A CIDADE SUMÉRIANA
Prof. Douglas Barraqui
No fim do Período Neolítico, diversas cidades já haviam sido criadas na Mesopotâmia, todas elas autônomas e habitadas por sumérios, povo oriundo do vizinho planalto do Irã. Ur, Nipur e Lagash, além da já citada Uruk, foram os principais centros urbanos. As cidades eram governadas por patesis, misto de chefes militares e sacerdotes, que exerciam o controle sobre a população, cobrando impostos e administrando as obras hidráulicas.
Abaixo segue a planta da cidade sumeriana de Nipur, feita em tábua de argila por volta de 1600 a.c.
Abaixo, reprodução da planta com identifi cação dos principais pontos.
REFERÊNCIA:
Adaptado de: BARBERIS, Carlo. Storia Antica e Medievale. Milano: Casa Editrice G. Principato S.p.A., 1997. p. 37. v. 1.
Marcadores:
6º ano,
Atlas Histórico,
Barberis,
Barraqui,
Ensino Fundamental,
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Mapas,
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Mesopotâmia,
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016
A ROTA DA SEDA
A rota comercial mais importante
da China foi a Rota da Seda – expressão criada no século XIX pelo pesquisador
alemão Ferdinand von Richthofen. Durante mais de mil anos, esse caminho
terrestre – já conhecido dos persas pelo menos desde o século VIII a.C. – foi
provavelmente a única ligação significativa entre o Ocidente e o Oriente,
unindo a China aos portos do Mediterrâneo (veja o mapa).
O principal itinerário da rota
tinha 12 mil quilômetros, partindo da China e chegando aos portos de Antioquia,
na Síria, e os de Bursa e Constantinopla (a atual Istambul), na Turquia. A rota
prosseguia então, por via marítima, desses portos até Veneza. Ao longo do
tempo, essa rota foi sofrendo alterações, de acordo com a situação política dos
diversos Estados cortados por ela.
Apenas quando Vasco da Gama
descobriu o caminho marítimo para a Índia, em 1498, a rota perdeu importância.
Era frequentada por mercadores persas, árabes, chineses e europeus, que percorriam
seus milhares de quilômetros no lombo de camelos e outros animais,
transportando mercadorias ao longo de montanhas, desertos e estepes em jornadas
que chegavam a durar vários anos. Também soldados, artistas, sacerdotes e
peregrinos cruzavam aqueles caminhos da Ásia Central.
Pela rota circulavam os mais
diversos produtos, como especiarias, linho, joias, madeira, chás, porcelana e
objetos de vidro – também considerados artigo de luxo até o século V, quando os
chineses dominaram a técnica de sua fabricação. A seda, no entanto, era
considerada o produto mais importante dessa rede comercial, uma das mercadorias
mais cobiçadas na Europa e no mundo árabe. E, por um bom tempo, apenas os
chineses conheciam o segredo de sua fabricação, a partir do casulo de certas
lagartas.
Foi também pela rota que se
difundiram grandes inventos dos chineses, como o papel, a pólvora e os fogos de
artifício.
REFERÊNCIA:
VICENTINO, Cláudio. História geral e do Brasil / Cláudio
Vicentino, Gianpaolo Dorigo – 2. ed. – São Paulo: Scipione, 2013.
Adaptado de: BARRACLOUGH,
Geoffrey. Atlas da história do mundo.
São Paulo: Folha de S.Paulo, 1995. p. 70-71.
MAPAS HISTÓRICOS - O COMÉRCIO FENÍCIO (1000 A.C.)
Os mercadores fenícios – os maiores comerciantes, marinheiros e exploradores do mundo antigo – buscavam e levavam mercadorias por toda a bacia mediterrânea.
VICENTINO, Cláudio. História geral e do Brasil / Cláudio Vicentino, Gianpaolo Dorigo – 2. ed. – São Paulo: Scipione, 2013.
segunda-feira, 28 de março de 2016
MAPAS HISTÓRICOS - CRUZADAS DO SÉC. XI, XII E XIII
Prof. Douglas Barraqui
As Cruzadas foram expedições armadas, organizadas pela Igreja Católica, com a finalidade de libertar Jerusalém dos árabes, muçulmanos.
Segue abaixo o mapa das cruzadas, seu percurso e resultado:
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique. Paris: Larousse, 1987. p. 60-63.
sábado, 27 de fevereiro de 2016
MAPAS HISTÓRICOS - AS PRIMEIRAS CULTURAS VEGETAIS E ANIMAIS
FONTE: Uno: Sistema de Ensino – História – 6º ano. São Paulo: Grupo
Santillana, 2011. Editor
Responsável: Angélica Pizzutto Pozzani.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
MAPAS HISTÓRICOS - MAPA DE ERATÓSTENES (220 A.C.)
Prof. Douglas Barraqui
Abaixo, uma reconstituição (de autor não identificado) do mapa de Eratóstenes, de cerca de 220 aC. O matemático grego e bibliotecário da Alexandria usou os levantamentos do mundo conhecidos, após as conquistas de Alexandre, o Grande.
O mapa acima foi por mim adaptado do original Mapa de Eratóstenes. Disponível em http://www.mapas-historicos.com/mapa-eratostenes.htm. Acesso em 25 de novembro de 2015.
Fonte: http://www.mapas-historicos.com/mapa-eratostenes.htm
terça-feira, 24 de novembro de 2015
MAPAS HISTÓRICOS - IMPÉRIOS COLONIAIS DO SÉC. XVIII
O mapa acima, bem como sua legenda, foi por mim adaptado do original Mapa dos impérios coloniais no século 18. Disponível em: http://www.reino-unido.net/mapa-imperio.htm. Acesso em 24 de novembro de 2015.
Fonte: http://www.reino-unido.net/mapa-imperio.htm
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