O termo pré-colombiano é frequentemente utilizado especialmente no contexto das grandes civilizações indígenas das Américas, como as da Mesoamérica (os olmecas, os toltecas, os teotihuacanos, os zapotecas, os mixtecas, os astecas e os maias) e dos Andes (os incas, moches, chibchas, cañaris).
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domingo, 31 de março de 2019
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
Prof. Douglas
Barraqui
A) CONTEXTO:
Ø Ideias iluministas;
Ø Ascensão das ideias liberais.
Ø Crise do Antigo Regime;
Ø Crise do sistema mercantilista;
Ø Ascensão do Capitalismo;
Ø Influência da Inglaterra e EUA;
B) CAUSAS:
I.
Guerras napoleônicas
II.
Crescimento econômico
colonial
III.
Conflitos políticos entre
Criollos e Chapetones
Sociedade colonial:
1. CHAPETONES -
Colonos nascidos na Espanha. Ocupavam cargos administrativos, militares e
religiosos.
2. CRIOLLOS –
Filhos de espanhóis nascidos na colônia. (Fazendeiros/ grandes comerciantes).
Embora fossem ricos não podiam ocupar cargos no governo, no exército ou na
Igreja.
3. MESTIÇOS -
Filhos de espanhóis ou de criollos com índias ou negras. Os mestiços, na
maioria das vezes, eram gerados em relações extraconjugais e, por isso, eram
vistos como bastardos.
4. INDÍGENAS / NEGROS CATIVOS –
indígenas Compunham a maioria da população. Trabalhavam de forma compulsória
(mita e encomienda).O número de africanos escravizados no litoral da Colômbia,
do Equador e da Venezuela, locais onde trabalhavam em plantações de cacau, não
era tão grande como nas Antilhas (ilhas espanholas, francesas, inglesas e
holandesas da América Central), nas quais os negros trabalhavam em plantações
de cana-de-açúcar.
IV.
Influência do Iluminismo
C)
PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA:
1.1 Os movimentos Precursores
(1780 - 1810)
Ø Revolta de Tupac Amaru
1.2 Primeira explosão Revolucionária
(1810-1815):
Ø As rebeliões fracassadas
1.3 Segunda explosão Revolucionária
(1816-1828):
Ø As rebeliões vitoriosas
1.1
MOVIMENTOS PRECURSORES (1780-1810)
A) Contexto:
Ø Era
napoleônica – Efervescência das idéias liberais.
Ø Formação
das juntas governativas (As Juntas
Governativas, formadas a partir dos cabildos americanos. Em muitas colônias
americanas a rivalidade entre criollos e chapetones se ampliou, ocasionando
inúmeras rebeliões. Formação de governos locais autônomos.
B) Revolta de Tupac Amaru - 1780
I.
Local:
Ø Vice-Reino
do Peru
II.
Causas
básicas:
Ø Exploração
da mão de obra indígenas na mita (exploração do trabalho indígena em troca de
salários baixíssimos, praticamente irrisórios).
III.
Líder:
Ø José
Gabriel Condorcanqui Noguera (Tupac Amaru II).
IV.
Conflito:
Ø 1780
- Tupac Amaru liderou revolta indígena contra mita
Ø Aboliu
o trabalho compulsório e escravo.
Ø Foi
traído e entregue aos espanhóis, sendo castigado até a morte (teve a língua
cortada e foi morto por esquartejamento por cavalos).
V.
Consequências:
Ø Os
movimentos precursores acabaram sendo reprimidos pelas autoridades
metropolitanas.
Ø Apesar
da derrota, contribuíram para o enfraquecimento do domínio colonial e para o
amadurecimento dos movimentos de emancipação.
1.2
REBELIÕES FRACASSADAS (1810 - 1816)
A) Contexto:
Ø Era Napoleônica
(1808 – José Bonaparte no trono da Espanha;
B) Características:
Ø Formação
das Juntas Governativas
Ø 1815 – fim da era
napoleônica, a Coroa espanhola tentou eliminar as Juntas Governativas e
reassumir o controle das colônias. Para tanto, lançou pesados ataques contra os
separatistas. (Apenas os paraguaios conseguiram sustentar a independência,
obtida em 1811).
Ø Falta de apoio da
Inglaterra e dos EUA;
1.3
REBELIÕES VITORIOSAS (1816 - 1828)
A)
Ao
sul da América do Sul:
San Martín - governador da província de Mendonça, na
atual Argentina, uniu-se às forças rebeldes que combatiam o governo espanhol no
Chile. Após duas vitórias contra os espanhóis, a região tornou-se independente
em 1818. San Martín seguiu para o Peru, onde novamente derrotou os espanhóis.
Em 1821, entrava em Lima para declarar a independência da região.
B)
Ao
norte da América do Sul:
Simón Bolívar - Seu objetivo era formar uma grande nação
no norte, a Grã-Colômbia, integrada por Venezuela, Colômbia e Equador. Em 1819,
após combater os espanhóis, Bolívar proclamou a independência da Grã-Colômbia.
Seis anos depois, um de seus generais, Antônio de Sucre, libertou o Alto Peru.
Nascia ali um novo país, a Bolívia.
DESTAQUE PARA O
APOIO DA INGLATERRA E DOS EUA
1.4
O CASO DA INDEPENDÊNCIA DO HAITI - 1791
I.
Localização: República do Haiti é um país do Caribe.
II.
História
colonial:
Ø No
século XVII, São Domingos, antigo
nome do Haiti, colônia francesa.
Ø Negros
cativos, 80% da população, eram obrigados a trabalhar em fazendas com o sistema
de produção baseado na plantation.
Ø A
elite que habitava a ilha vivia de forma luxuosa.
III.
A
revolta:
Ø Contexto:
Revolução
Francesa (Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão)
Ø Composição:
negros,
mulatos e ex-escravos;
Ø Objetivo:
acabar
com o domínio exercido pela pequena elite branca;
Ø Conflito:
·
1791
- Toussaint L’Ouverture ex-escravo, foi um dos principais
líderes do movimento. Os rebeldes formaram um exército e conquistaram a
independência. O nome da região de São Domingos foi trocado para Haiti, palavra
indígena que significa terra montanhosa.
·
1802
-
tropas Napoleonicas reprimiram o movimento de libertação. L’Ouverture foi preso
e enviado para a França, morrendo na prisão dois anos depois.
·
1804
- Jean-Jacques Dessalines continuou a luta pela independência.
Sob o lema "Liberdade ou morte!",
seu exército venceu os franceses. Em 1º de janeiro de 1804, foi proclamada a
independência. Era o nascimento da República do Haiti, o segundo país da
América a se tornar independente.
·
1806
-
Dessalines foi traído e morto.
·
1825
–
A França reconhece a independência do Haiti após indenização de 150 milhões de
francos.
1.5
CONSEQUÊNCIAS:
I.
Emancipação política / fragmentação;
II.
Proclamação de Repúblicas;
III.
Ascensão política dos criollos;
IV.
Dependência econômica com à Inglaterra;
V.
Continuação das desigualdades e injustiças
sociais;
VI.
A pobreza e miséria continuaram como
realidade para grande parte da população;
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
AZEVEDO,
Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história 7º ano. São
Paulo: Ática, 1º ed., 2012. CAPELLARI, Marcos Alexandre.
CAPELLARI,
Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista -
Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.
COTRIM,
Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed.
São Paulo: Saraiva 2005.
MOZER,
Sônia & TELLES, Vera. Descobrindo a História. São Paulo: Ed. Ática, 2002.
NOGUEIRA,
Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista - Volume único. Ensino
PILETTI,
Nelson & PILETTI, Claudico. História & Vida Integrada. São Paulo: Ed.
Ática, 2002.
Projeto
Araribá: História – 7º ano. /Obra coletiva/ São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário Melani.
Uno:
Sistema de Ensino – História – 7º ano. São Paulo: Grupo Santillana, 2011.
Editor Responsável: Angélica Pizzutto Pozzani.
VICENTINO,
Cláudio e DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. Vol. Único. 1 Ed. São
Paulo, Ed. Scipione, 2010.
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
IMPERIALISMO (SÉC. XIX E XX)
Prof. Douglas Barraqui
1.1
IMPERIALISMO NA ÁFRICA
A) ÚNICAS REGIÕES AUTÔNOMAS:
I.
Libéria: Comprada pelos
EUA. “Depósito” de escravos libertos.
II. Abissínia (atual Etiópia): relevo montanhoso
e tradição cultural guerreira do povo que dificultou a dominação.
B) ANTES DA CONFERÊNCIA DE BERLIM:
I.
Norte: dominação e
influencia da França de Napoleão III
(Argélia, Tunísia, Senegal e Congo. Franceses e Ingleses associados construíram
o canal de Suez (1869) ligando o Mar Vermelho ao Mediterrâneo.
II.
Sul: dominação e área de
influência inglesa (Região do Cabo,
Transvaal e Orange) regiões ricas em
ouro e pedras preciosas.
C) CONFERÊNCIA DE BERLIM (1885)
Significou a formalização da partilha da
África delimitando regras e acordos. Otto
Von Bismarck, chanceler alemão, liderou as negociações e mediações.
OBS.:
Guerra dos Bôeres (1899-1902) – Conflito entre Holandeses e Ingleses
pelo domínio da região. A vitória inglesa garantiu a criação da União
Sul-Africana (Região do Cabo, Transvaal,
Orange e Natal).
D) CONSEQUÊNCIAS:
Ø
A
disputa entre as grandes potências européias vai gerar conflitos e disparidades
entre as nações.
Ø
Políticas
segregacionistas foram implementadas em várias regiões (apartheid – África do
Sul).
Ø
A
partilha da África desrespeitou limites territoriais tribais, colocando tribos
rivais dentro de um mesmo território, o que desencadeou vários conflitos
internos.
1.2
IMPERIALISMO NA ÁSIA
A) ÍNDIA:
Ø
Interesse
inglês desde a vitória na Guerra dos Sete Anos (1756-1763)
OBS.:
Revolta dos Cipaios (1857-1859) – Revolta dos indianos contra a presença e
interferência inglesa na economia.
Exigia o fim da dominação inglesa.
1859 – Governo indiano sufocou a revolta.
I.
Consequências:
ü
Não
trouxe grandes mudanças em termos de aspectos da cultura indiana: a sociedade
continuou dividida em sistemas de castas (posições sociais determinadas por
nascimento).
ü
Gerou
desemprego e pobreza.
ü
Êxodo
rural (cidades portuárias)
B) CHINA:
Ø
Comerciantes
ingleses controlavam o comércio: contrabandeavam ópio (droga extraída da
papoula, extremamente viciante) e recebiam produtos chineses (seda, porcelana e
arroz).
Ø
O
vício no ópio trouxe sérios problemas sociais. O que gerou reação do governo
chinês da dinastia Manchu.
OBS.:
Guerra do Ópio (1840-1842): começou após governo chinês apreender e
destruir caixas de ópio contrabandeadas pelos ingleses. Com a vitória inglesa a
China foi obrigada a assinar o Tratado de Nanquim (1842): china abriria cinco
de seus portos às potencias imperialistas; Ilha de Hong Kong foi passada para o
controle inglês (só devolvida em 1997).
Ø
EUA
– defenderam a política de portas abertas (Open Door): China deveria estar
aberta a todas as nações que quisessem vender seus produtos.
Guerra
dos Boxers (1900): Lutadores
de artes marciais contra a dominação cultura, religiosa e econômica. Atacavam missões religiosas e diplomáticas.
Grande coligação militar entre franceses, ingleses, alemães, russos, japoneses
e norte americanos sufocou a revolta.
I.
Consequências:
ü
Dominação
política e econômica;
ü
Grande
número de dependentes do ópio.
ü
Influência
ocidental na cultura chinesa.
C) JAPÃO:
Ø
SÉC.
XIX – Regime de Xogunato (semi-feudal). Imperador Micado não tinha força
política.
Ø
1854
– EUA força os japoneses abrirem seus portos aos produtos norte americanos.
Ø
1868
– Guerra Civil derrubou o Xogunato – Início da era Meiji (poder centralizado
nas mãos do imperador).
OBS.:
Guerra Russo-Japonesa (1904): Influenciada pelos EUA que pretendia
barrar o avanço dos interesses dos russos no Japão (a derrota da Rússia
contribuiu para crise do regime czarista).
Ø
Após
a guerra Japão se torna uma potencia imperialista. Realiza intervenções na
China.
OBS.:
Guerra Sino-Japonesa (1894-1895):
Disputa entre Japão e China pela região da Manchúria (rica em minério de
ferro). Japão saiu vitorioso do conflito. China foi obrigada a entregar a Ilha
de Formosa (atual Taiwan) e a aceitar independência da Coreia.
I.
Consequências:
ü
Promoveu
investimentos em educação.
ü
Modernização
das redes de transporte.
ü
Modernização
do exército.
ü
Desenvolvimento
das Zaibatsus (conglomerados industriais).
1.3
IMPERIALISMO NA AMÉRICA
Ø
Marcha
para oeste
Ø
Doutrina
Monroe (1823)
Ø
Corolário
de Theodore Roosevelt (1901)
A) CASO DE CUBA:
Ø
A
Ilha caribenha eram uma colônia espanhola, grande produtora de açúcar e tabaco.
OBS.:
Guerra Hispano-Americana (1898) – após navio americano ser queimado e
afundado no porto de Havana em Cuba. A guerra terminou com a derrota da já
enfraquecida Espanha que foi obrigada a assinar o tratado de Paris (1898):
reconhecimento da independência de Cuba, e do domínio norte americano em Porto
Rico e nas Filipinas.
Ø
1902 – Emenda Platt
–
incorporada a constituição cubana dava o direito aos EUA de intervir
militarmente em Cuba; direito as
empresas americanas de explorar recursos naturais do país e a construção da
base militar de Guantánamo.
REFERÊNCIAS:
AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história 9° ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012.
CAPELLARI, Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista - Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.
COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
MOZER, Sônia & TELLES, Vera. Descobrindo a História. São Paulo: Ed. Ática, 2002.
PILETTI, Nelson & PILETTI, Claudico. História & Vida Integrada. São Paulo: Ed. Ática, 2002.
Projeto Araribá: História – 9° ano. /Obra coletiva/ São Paulo: Editora Moderna, 2010. Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário Melani.
Uno: Sistema de Ensino – História – 9° ano. São Paulo: Grupo Santillana, 2011. Editor Responsável: Angélica Pizzutto Pozzani.
VICENTINO, Cláudio. Viver a História: Ensino Fundamental. São Paulo: Ed. Scipione, 2002.
VICENTINO, Cláudio e DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. Vol. Único. 1 Ed. São Paulo, Ed. Scipione, 2010.
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