ZYGMUNT BAUMAN (1925-2017)
Ø
Sociólogo
polonês
I.
Obra:
“A modernidade líquida”
II.
Ideias centrais:
Ø
Analisa
o mundo pós guerras mundiais.
Ø
Princípios,
valores, crenças, regras que orientavam os indivíduos, antes concretos, se
dissolveram e foram desconstruídos, sendo substituídos por um sentimento de
incerteza e inconsistência.
Ø
Como
um líquido, princípios, valores, crenças, regras que orientavam as sociedades
se escorrem e evaporam.
Ø
O
imediatismo supera o longo prazo, as relações se tornam superficiais e
artificiais (indivíduo fruto da mídia de massa, mercado e do consumo tudo é
aparência).
Sujeito
líquido
– indivíduo não tem e não mais segue princípios e valores concretos. As relações sociais se liquefazem, marcadas
pela superficialidade. Laços sociais não são sólidos (ex. redes sociais).
Amor
líquido
– relações frágeis e voláteis (vazio das relações). O que vale é a quantidade
de parceiros e não a qualidade do relacionamento ou sua profundidade.
Enxerga-se a “vantagem” em poder romper
relacionamentos sem prejuízos ou custos (ficar).
Ø
O
sujeito se torna uma mercadoria na prateleira ser consumido e descartado quando
assim necessário for.
Ø
Sentimentos
de frustração, insegurança e angústia são muito mais comuns.
Ø
Bauman
expande esse raciocínio de mundo líquido para vários domínios sociais: trabalho
exige pessoas flexíveis (redução de direitos trabalhistas)
“Medo Líquido”
Para Bauman, há três formas do medo afligir
as pessoas em nossa sociedade líquida:
1) pelo medo de não conseguir garantir o
futuro, de não conseguir trabalhar ou ter qualquer tipo de sustento,
2) pelo medo de não conseguir se fixar na
estrutura social, que significa, basicamente, o medo de perder a posição que se
ocupa, de cair para posições vulneráveis;
3) o medo em torno da integridade física.
Ao tentar vencer esses medos e buscar
alguma solides dos valores algumas pessoas adotam um discurso autoritário,
fundamentalista e reacionário (ultra nacionalismo, xenofobismo, são reflexo
dessa insegurança social a exemplo de movimentos neonazistas e neofascistas).
REFERÊNCIAS:
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Ed. da Unesp, 1991.
Sociologia
hoje:
volume único: ensino médio / Igor José de Renó Machado… [et al.]. – 1. ed. –
São Paulo : Ática, 2013.
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