Prof. Douglas Barraqui
LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA:
ü Península Balcânica (Grécia
continental);
ü Pela península do Peloponeso (Grécia
peninsular);
ü Ilhas nos mares Egeu, Jônico e
Mediterrâneo (Grécia insular);
ü Pontos na costa da Ásia Menor (Grécia
oriental);
Dificuldades
na agricultura:
Ø 80% da superfície é composta de
maciços montanhosos.
Ø Clima é quente e seco no verão e frio
e úmido no inverno.
Ø Pouca área agricultável (planície de
aluvião – formadas as margens dos rios)
PERIODIZAÇÃO
I)
PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO (DE 2000 A.C. A
1200 A.C.):
Ø Migrações de povos indo-europeus.
Ø Desenvolvimento da cultura creto-micênica;
II)
PERÍODO HOMÉRICO (DE 1200 A.C. A 800
A.C.):
Ø Fase de desenvolvimento do genos (forma de organização social que
agrupava grandes famílias, chefiadas pelo homem mais velho);
(O
período recebe esse nome porque o conhecimento que temos dele provém,
principalmente, da Ilíada e da Odisseia, duas obras atribuídas ao
poeta Homero).
Homero:
O
poeta grego teria vivido por volta dos séculos IX ou VIII a.C. A ele se
atribuem os poemas épicos Ilíada e Odisseia, que viriam a ser importantes
fontes de informação sobre o período que vai do século XII a.C. ao século VII
a.C.
A
respeito da vida e obra de Homero há diferentes versões. Segundo o historiador
grego Heródoto, uma enfermidade teria deixado o poeta cego; por isso, ele
passou a ser chamado Homero, palavra que significa “aquele que não vê”. Sobre os poemas, uns afirmam que são obras de
autores diferentes e outros acreditam que a Ilíada e a Odisseia são obras de
autoria coletiva, poemas orais populares que Homero reuniu.
III)
PERÍODO ARCAICO (DE 800 A.C. A 500
A.C.):
Ø Formação das cidades-Estado gregas;
IV)
PERÍODO CLÁSSICO (DO SÉCULO VI A.C. AO
SÉCULO IV A.C.):
Ø Consolidação das cidades-Estado,
Ø Apogeu da cultura grega,
Ø Conflito com os persas e das lutas
entre os próprios gregos;
V)
PERÍODO HELENÍSTICO (DE 336 A.C. A 146
A.C.):
Ø Decadência das cidades-Estado gregas,
Ø Dominadas sucessivamente por
macedônios e romanos.
AS
MIGRAÇÕES INDO-EUROPEIAS
2000 a.C. e 1200 a.C. - povos indo-europeus (povos originárias da Ásia central que, a partir do
final do Neolítico, se expandiram para a Europa, a Pérsia e a Índia) migraram
para a península Balcânica.
Povos:
a)
Aqueus - Primeiros a ocupar a península Balcânica,
entre 2000 a.C. e 1700 a.C. Eles fundaram a cidade de Micenas, que se tornou o berço da civilização creto-micênica.
b)
Eólios - ocuparam a região da Tessália entre
1700 a.C. e 1400 a.C. Uma das cidades mais importantes que fundaram foi Tebas.
c)
Jônios - fixaram-se na região da Ática, por volta de 1400 a.C., onde
fundaram a cidade de Atenas.
d)
Dórios - último povo indo-europeu a migrar
para a península Balcânica, eram essencialmente guerreiros. Chegaram à região
por volta de 1100 a.C., contribuindo para a destruição da civilização creto-micênica:
a escrita desapareceu e a política e a economia desorganizaram-se. Nesse
processo, alguns grupos da Grécia continental migraram para diversas ilhas do
mar Egeu e para a costa da Ásia Menor em um movimento denominado Primeira Diáspora Grega (“dispersão”.
Na história da Grécia antiga, é o nome que se dá ao movimento de fuga ou busca
de melhores condições de vida das populações). Os dórios se concentraram na
cidade de Esparta, na região do Peloponeso.
Os
aqueus, os dórios, os jônios e os eólios, todos povos indo-europeus,
deram origem aos gregos.
A
CIVILIZAÇÃO CRETO-MICÊNICA
CRETENSES
Localização: ilha do mar Egeu (posição
privilegiada, próxima tanto da costa da Grécia quanto da Ásia e da África, o
que facilitou seu povoamento).
Origem: não eram gregos (historiadores não
sabem ao certo a origem dos cretenses).
Ø 1450
a.C. - Invasões dos Aqueus os palácios
cretenses foram destruídos, provavelmente devido às invasões dos aqueus, considerados os antepassados dos gregos. A
escrita dos aqueus foi preservada em tabuinhas de cerâmica e decifrada na
década de 1950. Ao decifrá-la, os estudiosos descobriram que se tratava de um
dialeto grego.
MICENAS
Localização: região do Peloponeso.
Origem: aqueus - povo de origem indo-europeu
Ø 1950
a.C. - os aqueus estabeleceram-se na região
do Peloponeso, fundando ali outros centros urbanos com a presença de
grandes palácios.
Ø 1450
a.C. e 1400 a.C. - aqueus seus habitantes chegaram a Creta
e ocuparam a ilha, passando a dominar o comércio e a produção artesanal do
lugar. Fundaram a civilização
creto-micênica.
DO
GENOS À CIDADE-ESTADO
Genos - grandes famílias aristocráticas
constituídas por parentes consanguíneos e por seus dependentes, escravos ou
homens livres. Segundo o que acreditavam, todos descendiam de um antepassado
comum (que podia até ser um deus).
Organização dos genos - baseava-se na posse coletiva da terra
e do gado. A liderança era exercida pelo patriarca,
o mais poderoso ancião da comunidade. Ele era auxiliado pelos demais anciãos na
divisão do trabalho (com base em critérios de sexo e idade), que garantia a
sobrevivência de todos.
IX a.C. e VIII a.C.
desintegração dos genos:
Fatores
que contribuíram para desintegração dos genos:
Ø Aumento da população;
Ø Aumento do consumo;
Ø O não aumento da produção agrícola,
devido, sobretudo, à escassez de terras férteis.
Para
resolver o problema da desintegração dos genos os chefes promoveram a divisão
das terras. O que levou a formação de uma nova organização social, provocando o
desaparecimento da sociedade gentílica. Esse processo também deu origem a um
tipo específico de organização política: a
pólis ou cidade-Estado.
A
CIDADE-ESTADO GREGA
Ø Origem: séc. VIII a.C. e VII a.C. - está ligada à
desagregação do genos.
Ø Definição: comunidade de cidadãos livres que se
autogovernavam.
Ø Organização
da polis:
ü Ágora – Praça central e pública onde se
encontrava o mercado e onde os atenienses se reuniam para passear, conversar e
participar das assembleias discutiam política e filosofia.
ü Asty
– mercado.
ü Acrópole – era a parte mais elevada e
fortificada da cidade. O local tinha a função de proteger os habitantes da
pólis contra a ameaça externa.
ü Parthenon – templo dedicado à deusa Atena,
protetora da cidade, fica dentro da acrópole.
AS
COLÔNIAS GREGAS
Em
busca de melhores condições de sobrevivência, parte dessa população se
dispersou pelo Mediterrâneo e pelo mar Negro. Assim, formaram-se as primeiras
colônias gregas.
Ø Compartilhavam língua, religião e
práticas agrícolas, além de manterem laços estreitos com as pólis. Esses laços
eram principalmente comerciais, mas as colônias eram independentes politicamente
e podiam até criar outras colônias.
Ø A colonização contribuiu para o aumento do comércio nas cidades-Estado
gregas, pois as colônias tinham acesso a produtos até então não disponíveis nas
pólis da Grécia.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Gislane Campos;
SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris:
história 6° ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012.
CAPELLARI, Marcos
Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista -
Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.
COTRIM, Gilberto. História
Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo:
Saraiva 2005.
MOZER, Sônia & TELLES, Vera. Descobrindo a História. São Paulo: Ed. Ática, 2002.
PILETTI, Nelson & PILETTI,
Claudico. História & Vida Integrada.
São Paulo: Ed. Ática, 2002.
Projeto Araribá: História – 6° ano. /Obra
coletiva/ São Paulo: Editora Moderna, 2010. Editora Responsável: Maria Raquel
Apolinário Melani.
Uno: Sistema de Ensino –
História – 6° ano. São Paulo: Grupo Santillana, 2011. Editor Responsável:
Angélica Pizzutto Pozzani.
VICENTINO, Cláudio. Viver a História: Ensino Fundamental.
São Paulo: Ed. Scipione, 2002.
Um comentário:
muito bom
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