Prof. Douglas Barraqui
CABANAGEM
(1835-1840)
|
GUERRA DOS FARRAPOS
(1835-1845)
|
A) Local:
Ø Província do Grão-Pará (atuais Estados do Pará e
Amazonas).
|
A) Local:
Ø Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.
|
B) Causas:
Ø Miséria extrema dos
ribeirinhos (cabanos);
Ø Exploração dos
ribeirinhos pelos comerciantes portugueses da capital Belém.
|
B) Causas:
Ø
Descontentamento das elites locais (estancieiros) com os impostos sobre o
charque, couro e o sebo;
Ø
Charque platino (Paraguai e Uruguai) recebia
favorecimento para entrar no Brasil.
Ø
Disseminação de idéias separatistas.
|
C) Grupos sociais:
Ø
Cabanos (índios, mestiços, ex-escravos que viviam como
ribeirinhos da coleta de drogas do sertão);
Ø
Pequenos proprietários.
|
C) Grupos
sociais:
Ø
Estancieiros (grandes fazendeiros criadores de gado).
Ø
Negros (lutaram com a promessa de serem alforriados.
|
D) Objetivos:
Ø Independência da
província.
|
D) Objetivos:
Ø Fim dos impostos
sobre o charque;
Ø Proclamação de uma
República.
|
E) Conflito:
Ø Liderados por:
·
Félix Antônio
Malcher
(representante das elites locais);
·
Eduardo Angelim e Francisco Vinagre (líderes dos
cabanos);
Ø Tomaram a cidade de
Belém do Pará e mataram o governador Lobo de Souza.
Ø Félix Antônio foi
colocado no governo, porém não pretendia separa do Brasil e os revoltosos se
dividiram e entraram em conflito.
Ø Francis Vinagre
saiu vitorioso e Eduardo Angelim foi colocado no governo.
Ø As forças regências
com auxilio do almirante inglês Taylor conseguiram vencer Eduardo Angelim que
acabou preso.
Ø Os cabanos
resistiram na floresta até 1840.
|
E) Conflito:
Ø
1835 – liderados por Bento Gonçalves os estancieiros tomaram a cidade de Porto Alegre
/ Bento acabou preso.
Ø
1836 – liderados por Antônio de Sousa Neto os
revoltosos proclamaram a República Rio
Grandense. Mesmo na prisão Bento Gonçalves foi nomeado presidente.
Ø
1837 – Bento Gonçalves foge da prisão e assume o cargo.
Ø
1938 – italiano Giuseppe
Garibaldi toma Santa Catarina e proclama a República Juliana.
|
F) Fim do Conflito:
Ø
Massacre de tribos indígenas Murá e Mauê;
Ø
30 mil pessoas perderam a vida no conflito.
|
F) Fim
do Conflito:
Ø
1842 – Luiz
Alves de Lima e Silva é enviado para conter a revolta.
Ø
1845 – Após intensos conflitos foi assinada a “paz
do ponche verde”:
1.
Anistia dos
líderes do movimento;
2.
Taxação de 25%
sobre o charque platino;
3.
Liberdade para
os escravos que lutaram no conflito.
|
REFERÊNCIAS:
CAPELLARI, Marcos
Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista - Volume único.
Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.
COTRIM, Gilberto. História
Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo:
Saraiva 2005.
MOZER, Sônia &
TELLES, Vera. Descobrindo a História.
São Paulo: Ed. Ática, 2002.
PILETTI, Nelson &
PILETTI, Claudico. História & Vida
Integrada. São Paulo: Ed. Ática, 2002.
VICENTINO, Cláudio e
DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do
Brasil: ATLAS. Vol. Único. 1 Ed. São Paulo, Ed. Scipione, 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário