LISTA DE
EXERCÍCIOS
ROMA ANTIGA
Prof.
Douglas Barraqui
01.
(PUCCAMP) - Na Roma
Antiga, a expressão "até tu Brutus?" foi atribuída a Júlio César que,
de acordo com fontes históricas, a teria proferido no momento de seu
assassinato, em 44 a.C. Nesse contexto da história de Roma, Júlio César
tornou-se conhecido porque
a) iniciou
o processo de expansão romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por
meio das quais Roma se converteu em potência marítima.
b) criou o
primeiro código escrito, denominado "Leis das Doze Tábuas", que
tratava de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.
c) adquiriu
grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e
de censor vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado
Romano.
d)
contribuiu, com as suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo
romano, que abalou as atividades agrícolas de todo o Império Romano.
e) propôs à
Assembleia Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de
terras públicas aos cidadãos romanos.
02.
(Mackenzie) - A
ruralização econômica do Império Romano do Ocidente (do século III ao V d.C.)
NÃO teve como consequência:
a) o
rebaixamento de muitos homens livres à condição de colonos que se tornaram
presos à terra.
b) o
surgimento do colonato, que se constituiu no arrendamento de terras aos
camponeses.
c) o
latifúndio, principal unidade de produção, tornou-se quase autossuficiente.
d) o
aumento do afluxo de escravos para Roma, que dinamizou a expansão da economia
agrícola.
e) o campo
tornou-se mais seguro que as cidades, em decorrência das desordens
político-sociais e da crise econômica.
03. (UFPR) - Toda a Gália está dividida em
três partes, uma habitada pelos belgas, outra pelos aquitanos, a terceira por
aqueles que nós chamamos de gauleses (em sua língua, celtas). Essas nações
diferem entre si pela língua, pelos costumes e pelas leis.(Júlio César, Guerra
das Gálias.)Esse trecho de Júlio César se refere às conquistas da Roma Antiga e
à maneira como os romanos viam os povos que conquistavam. Sobre as conquistas
romanas, é correto afirmar:
a) O
exército romano era composto somente por escravos.
b) Os povos
conquistados eram considerados incultos e menosprezados pelos romanos.
c) As
estruturas administrativas construídas pelos romanos foram pouco duráveis, o
que limitou a sua capacidade de expansão.
d) Os
romanos não tinham uma política de destruição, nem de integração cultural dos
povos conquistados, preservando a posição das elites que se aliassem a eles.
e) Durante
as guerras de conquista, houve uma diminuição do número de escravos capturados
pelos romanos.
04.
(Fuvest) "A
história da Antiguidade Clássica é a história das cidades, porém, de cidades
baseadas na propriedade da terra e na agricultura."
(K. Marx. "Formações econômicas
pré-capitalistas.")
Em
decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que
a) os
comerciantes eram o setor urbano com maior poder na Antiguidade, mas dependiam
da produção agrícola.
b) o
comércio e as manufaturas eram atividades desconhecidas nas cidades em torno do
Mediterrâneo.
c) as
populações das cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação
de riqueza monetária.
d) a
sociedade urbana greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças
sociais.
e) os
privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam da condição
de proprietários rurais.
05.
(Fatec) A expansão romana
pelo Mar Mediterrâneo gerou importantes transformações políticas, econômicas e
sociais.
Dentre elas
temos:
a)
fortalecimento da família; desenvolvimento das atividades agropastoris; grande
afluxo de riquezas, provenientes das conquistas.
b) aumento
do trabalho livre; maior concentração populacional nos campos e enriquecimento
da elite patrícia.
c)
influência bastante grande da cultura grega; domínio político dos plebeus;
grande moralização dos costumes.
d) fim do
trabalho escravo; concentração da plebe no campo; domínio político dos
militares.
e) grande
número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o
empobrecimento da plebe.
06. (OSEC)
- Quanto à história de Roma, pode-se considerar que:
a) Roma
conheceu apenas dois regimes políticos: a República e o Império;
b) na
passagem da República para o Império, Roma deixou de ser uma democracia e
transformou-se numa oligarquia;
c) os
irmãos Tibério e Caio Graco foram dois tribunos da plebe que lutaram pela
redistribuição das terras do Estado (ager publicus) entre todos os cidadãos
romanos;
d) no
Império Romano, todos os homens livres – os cidadãos – eram proprietários de
terras;
e) no
Império Romano, a base da economia era o comércio e a indústria.
07.
(Fgv) - O Edito de Milão
(313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de grande
significado, tendo em vista que
a) combateu
a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e
Antioquia.
b) tornou o
cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a
concepção de rei-deus.
c) acabou
inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa.
d) deu
prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do
cristianismo.
e)
proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da
Igreja.
08.
(Fgv) Com a expansão do
poder romano [sob a República], tornou-se enorme a diferença entre a pequena
cidade nascida às margens do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do
Mediterrâneo. A economia, a política, a vida social e religiosa dos romanos
passaram por profundas modificações.
(José Jobson de A. Arruda e Nelson
Piletti, "Toda a História")
Entre as
modificações que se pode identificar está
a) a
prosperidade do conjunto da plebe, maior beneficiária da ampliação do mercado
consumidor em função das províncias conquistadas.
b) a
disseminação da pequena propriedade, com a distribuição da terra conquistada
aos legionários, maiores responsáveis pela expansão.
c) a
crescente influência cultural dos povos conquistados, em especial os gregos,
alterando as práticas religiosas romanas.
d) o
enrijecimento moral de toda a sociedade, que passou a não mais tolerar as
bacanais - festas em honra ao deus Baco.
e) a
criação e consolidação do colonato como base da economia romana e sua
disseminação pelas margens do mar Mediterrâneo.
09.
(UNAERP) - Na história
de Roma, o século III da era cristã é considerado o século das crises. Foi
nesse período que:
a) As
tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram
um clima de constantes agitações, promovendo desordens nas cidades.
b) O
exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários
de terras.
c) O
império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base
principal de sua riqueza.
d) Os
soldados perderam a confiança no Estado e tornaram-se fiéis a seus generais
partilhando com eles os espólios de guerra.
e) Os
conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil.
10. (UDESC) - Assinale a alternativa CORRETA.
As lutas que envolveram patrícios e plebeus na Roma antiga foram motivadas
principalmente:
a) pela
exclusividade de participação política dos plebeus no Senado Romano;
b) pelo
interesse dos patrícios em implantar na cidade o voto livre e universal;
c) pela
incapacidade dos plebeus em realizar uma boa administração pública;
d) pela
insistência dos patrícios em promover a paz nas fronteiras do Império;
e) pelo
desejo dos plebeus em assegurar maior igualdade de direitos com os patrícios.
11.
(Fuvest) A expansão de
Roma durante a República, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo,
provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais:
a) marcado
processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado.
b)
fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena propriedade, propagação
do cristianismo.
c)
crescimento da economia agropastoril, intensificação das exportações, aumento
do trabalho livre.
d)
enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe de
comerciantes, aumento do número de escravos.
e)
diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário,
escassez de mão-de-obra escrava.
12.
(Fuvest) Várias razões
explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre
elas:
a) a
oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador,
pelos cristãos.
b) a
publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e
alimentou a repressão.
c) a
formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava
a natureza divina de Cristo.
d) a
organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da
doutrina cristã.
e) o
fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar
milhares de cristãos.
13.
(USP) - Sobre o Direito
Romano, NÃO podemos afirmar que:
a) foi o
mais importante legado cultural de Roma;
b)
estabeleceu o conceito de jurisprudência;
c) a lei de
Roma e de seus cidadãos estava incluída no “Jus Civile”;
d) o “Jus
Civile” somente foi estabelecido durante o Império;
e) dividia
o Direito em três grandes ramos.
14.
(Mackenzie) A ruralização
econômica do Império Romano do Ocidente (do século III ao V d.C.) NÃO teve como
consequência:
a) o
rebaixamento de muitos homens livres à condição de colonos que se tornaram
presos à terra.
b) o
surgimento do colonato, que se constituiu no arrendamento de terras aos
camponeses.
c) o
latifúndio, principal unidade de produção, tornou-se quase
autossuficiente.
d) o
aumento do afluxo de escravos para Roma, que dinamizou a expansão da economia
agrícola.
e) o campo
tornou-se mais seguro que as cidades, em decorrência das desordens
político-sociais e da crise econômica.
15.
(Mackenzie) Leia o
texto:
"Os
homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...).
Lutam e perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam
chamados senhores do mundo, não têm um único torrão de terra que seja
seu."
(Tibério Graco - Perry Anderson,
PASSAGEM DA ANTIGÜIDADE AO FEUDALISMO, pág. 60)
Os irmãos
Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana, pretendiam:
a) limitar
a área de terras públicas (Ager Publicus) ocupadas por particulares e
distribuir as mesmas aos cidadãos pobres.
b) limitar
a área de latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios.
c) limitar
o direito de cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia.
d) limitar
a excessiva expansão territorial derivada de uma prolongada política de
conquista e anexação de terras.
e) limitar
a expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas.
16.
(Mackenzie) As Guerras
Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram motivadas:
a) pela
disputa pelo controle do comércio no Mar Negro e posse das colônias
gregas.
b) pelo
controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no
Mediterrâneo.
c) pelo
domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar
Mediterrâneo.
d) pela
divisão do Império Romano entre os generais romanos e a submissão de Siracusa a
Cartago.
e) pelo
conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa.
17. (Uepa) “As Catilinárias” são um célebre
discurso de Marco Túlio Cícero, filósofo e cônsul romano do século I a.C.,
contra Lucius Catilina. O discurso denuncia a trama do jovem patrício e de seus
seguidores para obter riquezas com a derrubada do governo republicano. O
discurso é representativo da obra ciceroniana que, em geral, apresenta a
política como tema central, mesmo em textos cujo propósito seja tratar de
questões jurídicas e filosóficas. Essa inclinação na obra de Cícero se explica
pelo (a):
a) ligação
entre pensamento filosófico e vida política na Roma republicana, cuja ordem
democrática ensejava uma prerrogativa utilitária para o exercício filosófico.
b) fato de
Cícero ocupar cargos políticos no Império Romano, o que demarca a peculiaridade
da sua obra.
c) força do
pensamento jurídico na vida pública romana, o que limitava as possibilidades
temáticas de especulação filosófica.
d)
fragilidade reflexiva da filosofia romana se comparada às obras gregas dos
séculos anteriores.
e) espaço
ocupado pela oratória nas obras filosóficas romanas, empregada como valioso
instrumento para a ação política.
18. (Fgv) A colisão catastrófica dos dois
anteriores modos de produção em dissolução, o primitivo e o antigo, veio a
resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa.
Anderson, P. Passagens da Antiguidade
ao Feudalismo. Trad. Porto: Afrontamento, 1982, p. 140.
O autor
refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse pequeno trecho. A
esse respeito é correto afirmar:
a) A síntese
descrita refere-se à articulação entre o escravismo romano em crise e as
formações sociais dos guerreiros germânicos.
b) O
escravismo predominava entre os povos germânicos e tornou-se um ponto de
intersecção com a sociedade romana.
c) A
economia romana, baseada na pequena propriedade familiar, foi transformada a
partir das invasões germânicas dos séculos IV a VI.
d) Os povos
germânicos desenvolveram a propriedade privada e as relações servis que
permitiram a síntese social com os romanos.
e) A
transição para o escravismo feudal foi proporcionada pelos conflitos constantes
nas fronteiras romanas devido à ofensiva dos magiares.
19. (Espm) “Cada vez mais conscientes de
seus direitos, os plebeus solicitaram ter por es¬crito as leis que regulavam os
conflitos en¬tre as pessoas. Até então existia o costume como lei, que era
conhecida e interpreta¬da somente pelos patrícios. Nas leis escri¬tas viam os
plebeus, e com razão, a única garantia para a segurança e a estabilidade. Assim
foi elaborado este primeiro código legal escrito.”
(Bárbara Pastor. Breve História de
Roma: Monarquia e República)
Grande
parcela da sociedade romana, du¬rante a República, era constituída pelos
plebeus, que viviam marginalizados politi¬camente. A marginalização e o
descontenta¬mento levaram às lutas de classe em Roma. Assim o texto deve ser
relacionado com:
a) o Corpus
Juris Civilis;
b) a Lei
das XII Tábuas;
c) a Lei
Frumentária;
d) o Edito
do Máximo;
e) o Edito
de Tessalônica.
20. (Pucrs) Após o período das guerras civis
que marcaram o final da República na Roma Antiga, o principado de Otávio
Augusto inaugurou o período imperial com uma série de reformas administrativas,
políticas e militares. Dentre tais reformas, NÃO é correto apontar
a) a
profissionalização do exército, com a liberação dos camponeses do serviço
militar.
b) a
nomeação de funcionários remunerados para os cargos do sistema fiscal nas
províncias.
c) a
extinção das principais instituições republicanas, como o Senado e o Tribunato
da Plebe.
d) a
abertura do acesso às magistraturas para membros de famílias provincianas.
e) a
criação das províncias sob administração imperial nas fronteiras não
pacificadas do império.
21.
(Mackenzie) Durante a
República Romana, a conquista da igualdade civil e política, os tribunos da
plebe e a lei das Doze tábuas foram decorrentes:
a) da
marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que
afetavam a plebe romana.
b) da crise
do sistema escravista de produção, transformando escravos em colonos e
consequente declínio da agricultura.
c) do
elevado poder do exército, que para conter a pressão das invasões bárbaras
realizou reformas político-administrativas.
d) do
afluxo de riqueza para Roma devido às conquistas e enfraquecimento da classe
equestre.
e) da
elevação do cristianismo que pregava a igualdade de todos os homens.
22.
(Puccamp) Sobre os
primitivos habitantes da Itália, pode-se afirmar que os:
a)
italiotas acomodaram-se no Sul da Itália, onde desenvolveram povoados.
b) gregos
ocuparam a parte Central da Península, subdividindo-se em vários clãs.
c)
etruscos, provavelmente originários da Ásia, ocuparam o Norte da
Península.
d) lígures
fixaram-se ao Sul combatendo ferrenhamente os etruscos.
e) sículos
penetraram na Península através da cadeia dos Alpes e ocuparam o Norte.
23. (Ufg) O governo da República romana
estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de direitos que
ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era
aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no
poder dos cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no
Senado ela mais parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela
parecerá claramente democrática.
(POLÍBIOS. "Historia".
Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.)
Políbios
descreve a estrutura política da República romana (509-27 a. C.), idealizando o
equilíbrio entre os poderes. Não obstante, a prática política republicana
caracterizou- se pela
a)
organização de uma burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto
é, de acordo com os rendimentos.
b)
manutenção do caráter oligárquico com a ordem equestre dos "homens
novos" assumindo cargos na administração e no exército.
c) adoção
da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres
das províncias conquistadas.
d)
administração de caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no
controle do exército e da plebe.
e)
preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a
Assembleia centuriata e as magistraturas.
24. (Ufscar) Quando a notícia disto chegou ao
exterior, explodiram revoltas de escravos em Roma (onde 150 conspiraram contra
o governo), em Atenas (acima de 1.000 envolvidos), em Delos e em muitos outros
lugares. Mas os funcionários governamentais logo as suprimiram nos diversos
lugares com pronta ação e terríveis torturas como punição, de modo que outros
que estavam a ponto de revoltar- se caíram em si.
(Diodoro da Sicília, sobre a Guerra
Servil na Sicília. 135-132 a.C.)
É correto
afirmar que as revoltas de escravos na Roma Antiga eram
a)
lideradas por senadores que lutavam contra o sistema escravista.
b)
semelhantes às revoltas dos hilotas em Esparta.
c)
provocadas pela exploração e maltratos impostos pelos senhores.
d)
desencadeadas pelas frágeis leis, que deixavam indefinida a situação de
escravidão.
e) pouco
frequentes, comparadas com as que ocorreram em Atenas no tempo de Sólon.
25. (Ufv) A respeito das classes que
compunham a sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que:
a) os
"plebeus" podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma
pela qual conseguiam quitar suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo
assim certa ascensão social.
b) os
"plebeus" compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e
alguns que conseguiam enriquecer-se por meio do comércio, atividade que lhes
era permitida.
c) os
"clientes" eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados
em escravos, quando sua conduta moral não condizia com a de seus
protetores.
d) os
"patrícios" foram igualados aos plebeus, durante a democracia romana,
quando da revolta dos clientes, que lutaram contra a exclusão social da qual
eram vítimas.
e) os "escravos"
por dívida eram o resultado da transformação de qualquer romano em propriedade
de outrem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os
impostos que sustentavam o Estado expansionista.
26. (Ucs) No século I, surgiu na região da
Palestina uma nova religião. Ela pregava o monoteísmo e a salvação de toda a
humanidade. Essa religião se expandiu pelo mundo e ficou conhecida como
a) Luteranismo.
b) Islamismo.
c) Zoroastrismo.
d) Anglicanismo.
e) Cristianismo.
27.
(Uece) Era costume
submeter o acusado de cometer um crime a um perigo, para ver se era ou não
culpado. Por exemplo, colocar sua mão em água fervendo, ou fazê-lo segurar um
ferro em brasa dentre outras atrocidades. Acreditava-se que, se inocente, Deus
produziria um milagre, não deixando que algum mal acontecesse ao presumível
culpado. A Igreja Católica lutou contra e procurou extinguir esse costume que
era
a) herança do Direito Romano, no qual os acusados não tinham direito a uma defesa baseada em fatos fundamentados.
b) uma prática originária dos primeiros cristãos que, apoiados pela Igreja Católica, acreditavam na intervenção divina como única forma de justiça.
c) proveniente da tradição bárbara dos povos germânicos, que tinham uma cultura monoteísta desde antes da chegada do cristianismo na Europa.
d) uma tradição que, mesmo rejeitada pela Igreja Católica, perdurou na Europa e em outras regiões do mundo até mesmo depois da Idade Média.
a) herança do Direito Romano, no qual os acusados não tinham direito a uma defesa baseada em fatos fundamentados.
b) uma prática originária dos primeiros cristãos que, apoiados pela Igreja Católica, acreditavam na intervenção divina como única forma de justiça.
c) proveniente da tradição bárbara dos povos germânicos, que tinham uma cultura monoteísta desde antes da chegada do cristianismo na Europa.
d) uma tradição que, mesmo rejeitada pela Igreja Católica, perdurou na Europa e em outras regiões do mundo até mesmo depois da Idade Média.
28. (Unesp) "O vínculo entre os
legionários e o comandante começou progressivamente a assimilar-se ao existente
entre patrão e cliente na vida civil: a partir da época de Mário e Sila, os
soldados procuravam os seus generais para a reabilitação econômica e os
generais usavam os soldados para incursões políticas."
(Perry Anderson, "PASSAGEM DA
ANTIGUIDADE AO FEUDALISMO".)
O texto oferece subsídios para a compreensão:
a) da crise da República romana.
b) da implantação da monarquia etrusca.
c) do declínio do Império Romano.
d) da ascensão do Império Bizantino.
e) do fortalecimento do Senado.
29.
(Unicamp) O termo
“bárbaro” teve diferentes significados ao longo da história. Sobre os usos
desse conceito, podemos afirmar que:
a) Bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos que não compartilhavam dos valores destas mesmas civilizações.
b) Entre os gregos do período clássico o termo foi utilizado para qualificar povos que não falavam grego e depois disso deixou de ser empregado no mundo mediterrâneo antigo.
c) Bárbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados para a conquista, como os vândalos, por exemplo.
d) Gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da coleta, como os persas, em oposição aos povos urbanos civilizados.
a) Bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos que não compartilhavam dos valores destas mesmas civilizações.
b) Entre os gregos do período clássico o termo foi utilizado para qualificar povos que não falavam grego e depois disso deixou de ser empregado no mundo mediterrâneo antigo.
c) Bárbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados para a conquista, como os vândalos, por exemplo.
d) Gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da coleta, como os persas, em oposição aos povos urbanos civilizados.
30.
(Fuvest) César não
saíra de sua província para fazer mal algum, mas para se defender dos agravos
dos inimigos, para restabelecer em seus poderes os tribunos da plebe que tinham
sido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao
povo romano oprimido pela facção minoritária.
Caio Júlio César. A Guerra Civil. São
Paulo: Estação Liberdade, 1999, p. 67.
O texto, do século I a.C., retrata o cenário romano de
a) implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas oligárquicas e populares.
b) transição da República ao Império, período de reformulações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da insatisfação da plebe.
c) consolidação da República, marcado pela participação política de pequenos proprietários rurais e pela implementação de amplo programa de reforma agrária.
d) passagem da Monarquia à República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência política dos militares.
e) decadência do Império, então sujeito a invasões estrangeiras e à fragmentação política gerada pelas rebeliões populares e pela ação dos bárbaros.
GABARITO:
01 - C /02 - D /03 - D /04 - E /05 - E /06 - C /07
- E /08 - C /09 - C /10 - E /11 - D /12 - A /13 - D /14 - D /15 - A /16 - C /17
- E /18 - A /19 - B /20 - C /21 - A /22 - C /23 - E /24 - C /25 - B/ 26 - E /27
- D /28 - A /29 - A /30 - B
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