Lista de exercícios grécia antiga –
prof. douglas barraqui
01-
(Fuvest-SP) Na Antiguidade Clássica, as cidades-estados representavam;
(A)
uma
instituição política, característica das
regiões conquistadas pelos romanos.
(B)
uma
marca da civilização helenística no sistema político grego.
(C)
uma
forma de assegurar a independência
política das cidades gregas entre si.
(D)
um
recurso político da colonização dos gregos.
(E)
uma
forma de garantir territorialmente a participação ampla da população na vida
política.
02-
(UFPA) Os gregos, na Antiguidade, não possuíam unificação política,
não formavam um Estado unificado. Assim, concluímos que:
(A)
somente,
de forma esporádica, conheceram momentos
de unificação: a Confederação de Delos, sob a hegemonia de Esparta.
(B)
a
falta de unificacão política se representou pela própria existência da cidade-estado autônoma.
(C)
o
tipo de organização política adotada pelos
gregos aproximava-os das sociedades tribais do Extremo oriente.
(D)
a
falta de unificação gerou a ausência de unidade cultural,haja vista as várias
línguas faladas na Grécia.
(E)
o
sistema político grego,
predominantemente oligárquico, supriu a
ausência do estado unificado.
03- (PUC-SP) A organização das várias
cidades gregas apresentava traços comuns tais como:
(A)
os
trabalhadores livres eram todos assalariados do Estado e destinados aos serviços públicos.
(B)
os
cidadãos que praticavam o comércio e o artesanato adquiriam em conseqüência poderes políticos.
(C)
as
distinções sociais estavam baseadas na
capacidade intelectual e econômica de cada indivíduo.
(D)
a
discriminação social, reservada aos servos, e escravos, destinados ao trabalho
rural.
(E)
os
cidadãos possuíam sempre maior soma de
privilégios políticos, econômicos e sociais.
04-
(MAKENZIE-SP) “A partir do século VIII, os gregos viveram um segundo
processo de dispersão,espalhando-se pelo Mediterrâneo, fundando no litoral do
Oriente Próximo, na Itália, França e Espanha inúmeras colônias; cidades que mantinham
uma série de laços principalmente culturais como os lugares de origem dos
colonizadores.”
· O texto diz respeito a fundação de colônias
na Grécia antiga; o fator determinante para estas emigrações foi:
(A)
o
crescimento populacional e a escassez de terras
cultiváveis no território grego.
(B)
o
expansionismo político, defendido pelo regime democrático das cidades gregas.
(C)
a
invasão dos persas e a consequente destruição das cidades na Grécia
continental.
(D)
a
derrota grega de Tróia responsável pelo declínio econômico.
(E)
o
desenvolvimento da navegação e a busca de recursos minerais.
ESPARTA
05-
(Universidade de Uberlândia-MG) A economia de Esparta tinha como uma
de suas características principais o fato que:
(A)
o
trabalho dos periecos sustentava os cidadãos.
(B)
os
hilotas exerciam o domínio dos meios de produção.
(C)
a
escravidão foi abolida pelo poder central.
(D)
o
comércio era atividade exclusiva dos esparciatas.
(E)
a
propriedade das melhores terras era do Estado.
06-
(Santa Casa-SP) A sociedade espartana caracterizou-se, entre outros
aspectos por:
(A)
apresentar
uma estrutura rígida,apoiada num sistema militarista.
(B)
seguir
a evolução natural das cidades-estados na Grécia,fixando-se na democracia.
(C)
estabelecer
uma grande abertura em suas relações com as demais cidades-estados da Grécia.
(D)
abolir
o rígido sistema de classes que vigorou na
maioria das cidades gregas.
(E)
basear-se
numa classe média que procurou dar as massas plena liberdade.
07- Analise as proposições I, II e III e assinale a opção
correta:
I. Esparta
foi fundada pelos invasores jônicos, na península da Ática e próxima ao porto
do Pireu.
II. A
estrutura militar do estado espartano decorreu, em parte, da necessidade de
denominação da minoria esparciata sobre a maioria de trabalhadores hilotas.
III.
A Constituição de Esparta, que reservava o poder para a aristocracia
esparciata, teria sido escrita por um
personagem chamado Licurgo.
(A)
se
forem verdadeiras as proposições I, II e III.
(B)
se
forem verdadeiras apenas as proposições I e II.
(C)
se
forem verdadeiras apenas as proposições I e III.
(D)
se
forem verdadeiras apenas as proposições II e III.
08- Relacionar:
a) Diarquia. ( ) assembleia dos cidadãos, encarregada de
votar as leis propostas pelo Conselho Anciãos
b) Gerúsia. ( ) dos reis, provenientes das duas mais
importantes famílias de Esparta.
c) Ápela. ( )
cinco vigilantes, verdadeiro poder
político em Esparta.
d) Eforato. ( ) Conselho dos Anciãos, encarregado da
elaboração das leis.
ATENAS
09- (FUVEST-SP) Qual a principal
característica da democracia ateniense na época clássica?
(A)
Atenas
era uma cidade-estado autônoma.
(B)
O
governo era exercido pelo Conselho de Éforos.
(C)
Os
poderes estavam concentrados na assembleia popular.
(D)
Os
governantes eram eleitos por todos os residentes na cidade.
(E)
Os
metecos tinham direito á propriedade da terra.
10- (Universidade de Fortaleza-CE) Considere
as seguintes proposições:
I. As leis de Sólon tornaram-se célebres por
sua rigidez.
II. Drácon fez aprovar, em Atenas, leis de
caráter popular.
III. Clístenes instituiu um tipo de democracia
em Atenas.
IV. Os arcontes eram
magistrados que governaram Atenas, após a queda da monarquia. Marque:
(A) se apenas II e III
forem verdadeiras.
(B) se todas forem
verdadeiras.
(C) se apenas II e IV
forem verdadeiras.
(D) se apenas III e IV
forem verdadeiras.
11- (UFPR) No século V a.C., a
democracia urbana ateniense apoiava-se no seguinte princípio:
(A)
Membros
da classe militar não podiam ocupar cargos públicos.
(B)
As
pessoas de ambos os sexos teriam direito a voto.
(C)
O
governo auxiliaria aqueles que perdessem seus
direitos civis.
(D)
Somente
os sacerdotes poderiam ocupar cargos públicos.
(E)
Todos
os cidadãos deveriam ter o direito de participar nos negócios públicos.
12-
(UNESP) O ostracismo que, na antiga Grécia, consistia na suspensão
dos direitos políticos dos cidadãos considerados nocivos ao Estado, foi uma
instituição:
(A) da tirania
ateniense. (B)
da democracia ateniense.
(C) da diarquia
espartana. (D)
da oligarquia espartana.
(E) da monarquia
tebana.
O PERÍODO CLÁSSICO
13- (FUVEST-SP) Após as Guerras
Médicas:
(A)
Esparta
expandiu seu império marítimo.
(B)
iniciou-se
o processo de unificação política da Grécia.
(C)
os
persas fixaram-se nas colônias gregas da Ásia Menor.
(D)
os
persas dominaram o mar Egeu.
(E)
Atenas
tornou-se uma potência hegemônica.
14- (UNIFIC-RS) A partir do século IV
a.C., iniciou-se a decadência da Grécia, que pode ser atribuída, entre outros
fatores:
(A)
a
invasão dos povos bárbaros – eólios e dórios – vindos do norte da Europa.
(B)
à
constituição da pólis, que impediu o
florescimento da democracia na Ática.
(C)
ao
isolamento das populações num território
impróprio para o desenvolvimento econômico.
(D)
à
organização social das cidades-estados, baseada no trabalho escravocrata.
(E)
à
falta de unidade política e às contínuas lutas
entre as cidades-estados.
15- A Guerra do Poloponeso teve como principais fatores:
(A)
os
conflitos entre a Grécia e a Pérsia pelo
domínio do mar Egeu e da Ásia Menor.
(B)
o
imperialismo ateniense e as diferenças políticas e culturais entre Atenas e
Esparta.
(C)
as
tendências expansionistas de Filipe II da Macedônia.
(D)
as
reformas políticas empreendidas por Sólon e Clístenes.
(E)
as
lutas entre a aristocracia eupátrida e o demos ateniense.
16- Quanto às Guerras médicas, pode-se afirmar que:
(A)
tiveram
como fator determinante os conflitos entre as cidades-estados gregas e o
expansionismo do Império Persa.
(B)
culminaram
com a conquista da Grécia por Filipe II
da Macedônia.
(C)
foram
uma conseqüência direta do processo de colonização grega dos mares Negro e
Mediterrâneo.
(D)
decorreram
das rivalidades políticas e culturais
existentes entre as cidades-estados de Atenas e Esparta.
(E)
sua
principal conseqüência foi a
destruição da civilização
cretense pela invasão dos aqueus.
A CULTURA CLÁSSICA GREGA
17- (FUVEST-SP) Escreveram peças para
teatro, durante o “Século de Péricles” (século V a.C.).
(A) Homero, Tucídides,
Heródoto e Xenofonte. (B)
Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes
(C) Sócrates,
Protágoras, Platão e Aristóteles. (D) Eratóstenes,
Arquimedes, Euclides e Pitágoras.
(E) Píndaro, Alceu,
Safo e Hesíodo.
18-
(Santa Casa-SP) A tragédia de Édipo foi explorada com grande
intensidade e compreensão pelos problemas humanos por:
(A) Ésquilo. (B)
Eurípides.
(C) Sófocles. (D)
Píndaro
(E) Tucídides.
19- (Fatec-SP) Em A república, de
Platão, o poder de Estado deve assumir a forma de:
(A) democracia
socialista. (B)
democracia liberal.
(C) aristocracia
intelectual (D)
aristocracia de parentesco.
(E) n.d.a.
20-
(UFGO) A civilização grega deixou à posteridade muitos legados
incorporados ao patrimônio comum da humanidade. Entre eles, destaca-se como a
maior contribuição específica da Grécia a prática dos princípios:
(A) religiosos. (B)
econômicos.
(C) educacionais. (D)
científicos.
(E) democráticos.
A MACEDÔNIA
21-
(FUVEST-SP) Na Antiguidade, o processo de helenização decorrente da
conquista macedônica sob Alexandre, o Grande, baseou-se acentuadamente na:
(A)
redistribuição
forçada das populações. (B)
fundação de cidades de cultura grega.
(C) adoção
do modelo democrático. (D)
repressão das práticas religiosas.
(E) mobilização
econômica da população rural.
22- (UFCE) Tivemos como consequência
cultural das conquistas de Alexandre Magno:
(A)
a
preservação da cultura clássica da Grécia sem mistura com elementos orientais.
(B)
o
surgimento da cultura helenística,como resultado da fusão da cultura grega com
as culturas do Oriente Médio.
(C)
a decadência dos estudos científicos e o desenvolvimento
exclusivo da arte da literatura.
(D)
a
hegemonia da cultura latina e a decadência da cultura grega.
23-
(PUC-RS) O máximo de expansionismo grego corresponde ao período de
Alexandre Magno. Considerando-se as realizações de Alexandre, pode-se afirmar
que:
(A)
Alexandre
uniu o Oriente e a Europa, formando um único e poderoso império, gerador da
cultura grega.
(B)
a
partir de Alexandre, o Oriente unificou-se em uma só unidade política, o
Império dos Ptolomeus.
(C)
as
guerras de Alexandre enfraqueceram
o Ocidente a tal ponto que os persas puderam
estender seus domínios da Grécia até a Índia.
(D)
as
conquistas de Alexandre aumentaram os contatos culturais entre o Ocidente e o
Oriente, possibilitando o
surgimento do helenismo e novas
unidades políticas, os reinos helenísticos.
24- (Fundação
Carlos Chagas-SP) A civilização helenística apresentou grande
desenvolvimento econômico, que foi, em parte, resultado:
(A)
das
conquistas empreendidas por Alexandre,que criaram ampla área de comércio que ia
até a Índia.
(B)
do
desenvolvimento de um sistema de
produção em larga escala, baseado na iniciativa privada.
(C)
da
reforma agrária realizada após a morte
de Alexandre, o que possibilitou o aumento da produção agrícola.
(D)
do
estabelecimento de normas de proteção à
indústria privada, que permitiram elevar os padrões de produtividade.
(E)
da
eliminação da influência do Estado na ordem econômica.
AS ORIGENS DE ROMA
25- (PUCC-SP) A realeza romana terminou
quando:
(A)
os
bárbaros invadiram Roma, em 476.
(B)
o
Senado atribuiu a Otávio o título de imperador.
(C)
Teodósio
dividiu o império entre seus dois filhos, em 395.
(D)
Tarquínio,
o Soberbo, foi deposto pelos patrícios.
(E)
n.d.a.
26- Na República Romana, o cargo mais importante de
magistratura era exercido pelos dois cônsules. A eles cabia:
(A)
escolher
os senadores, controlar os costumes e proceder ao recenseamento.
(B)
zelar
pela administração civil e comandar o exército.
(C)
cuidar
da administração da justiça.
(D)
administrar
a riqueza do Estado e estabelecer os impostos.
(E)
n.d.a.
27-
Caio Graco, eleito tributo da plebe, em 123 a.C., procurou realizar reformas
com o objetivo de solucionar a crise da República. Entre estas, destaca-se:
(A)
a
concentração das terras da Itália nas mãos da aristocracia.
(B)
a
aprovação da lei frumentária que reduzia
o preço do trigo vendido à plebe romana.
(C)
a
reforma militar, que teve como conseqüência a profissionalização do exército
romano.
(D)
a
defesa do monopólio
político-administrativo da aristocracia senatorial.
(E)
a
proibição da extensão da cidadania romana a todos os habitantes da
Itália.
28- Responda a questão seguinte, de acordo com o código:
Quanto à história de
Roma, pode-se afirmar que:
I. a publicação da Lei das 12 Tábuas foi uma
vitória da plebe, na medida em que estabeleceu a igualdade jurídica entre patrícios
e plebeus.
II. o Senado, as magistraturas e as assembléias eram as principais
instituições políticas da República Romana.
III.
os patrícios, os clientes, os plebeus e
os escravos eram as principais classes existentes
em Roma, no início do período republicano.
(A) se todas as
afirmações estiverem corretas.
(B) se as afirmações I
e II estiverem corretas.
(C) se as afirmações I
e III estiverem corretas.
(D) se as afirmações
II e III estiverem corretas.
APOGEU E DECLÍNIO DA REPÚBLICA
29-
(Santa
Casa-SP) As guerras de Roma contra Cartago, no período entre 264 e
146 a. C., tiveram amplas repercussões, entre as quais se pode destacar:
(A)
a
perda das terras situadas no Mediterrâneo Oriental, que conquistara à Grécia e
ao Egito.
(B)
o
desenvolvimento de uma política imperialista que levaria à conquista da bacia
do Mediterrâneo.
(C)
a
diminuição da escravidão, em virtude das derrotas militares, o que significou a perda de seu sustentáculo
econômico.
(D)
o
abandono dos centros urbanos por grande parte de sua aterrorizada população.
(E)
a
decadência da classe dos cavaleiros, que perde parte de suas riquezas e poder
político.
30-
(FUVEST-SP)
Roma expandiu-se consideravelmente pelo Mediterrâneo no período republicano. No
século II a. C., foram consequências dessa expansão:
(A) o aparecimento da
classe média de proprietários rurais e o desaparecimento dos latifúndios.
(B) o aumento da população
rural na Itália e a diminuição da população urbana.
(C) o sensível afluxo de
riquezas e o crescimento do número de escravos.
(D) a formação de
grande número de pequenas propriedades e
o fortalecimento do sistema assalariado.
(E) a proscrição das manifestações culturais estrangeiras e a
difusão do Cristianismo.
31-
(MACKENZIE-SP) A política de pão e circo, as tentativas de reformas
dos Gracos e as ditaduras militares são fatos que demonstram, claramente, a
crise institucional da República Romana, cuja análise nos permite concluir:
(A)
pela
incapacidade dos romanos em democratizar suas instituições e sempre optar por
soluções que marginalizassem a plebe.
(B)
pelo
equilíbrio nas soluções políticas, que caracteriza a fase de crise
institucional da República.
(C)
pela
harmonia com que os novos grupos sociais
emergentes eram assimilados pelo poder em Roma.
(D)
pelo
espírito reformista da aristocracia patrícia no poder.
(E)
pela
ausência de luta de classes e equilíbrio
na distribuição da renda e propriedade nas sociedades romanas.
32-
(FGV-SP) As conhecidas disputas entre Mário e Sila tiveram por pano
de fundo:
(A) as guerras servis de
Espártaco e Aristonicus.
(B) a perene disputa entre
a plebe e os patrícios.
(C) uma disputa pelo
controle do Oriente e sua riquezas.
(D) uma disputa entre
facções do exército pelo controle do
Estado em proveito próprio.
(E) divergência dentro da
própria aristocracia romana.
O ALTO IMPÉRIO E O CRISTIANISMO
33-
(UFRS) A sociedade romana na época do
império, após sucessivas transformações ao longo dos tempos, apresenta como uma
de suas características o fato de :
(A) exigir que os nobres
e cavaleiros tivessem uma vida comedida,
sem luxo nem fausto, como os primitivos romanos.
(B) haver eliminado a
desigualdade das condições sociais, graças à supressão das grandes propriedades
latifundiárias.
(C) revelar-se autoritária e aristocrática, reflexo da
concentração das riquezas e do poder em mãos de minoria.
(D) ter extinto a escravidão e passado a usar a força de trabalho
dos homens livres no campo e na cidade.
(E) preocupar-se com a
dignidade da mulher,possibilitando-lhe mais instrução e maior participação na
vida pública.
34- (UFPR)
A religião romana era
essencialmente politeísta, e o
culto ao
imperador era de grande significado, pelo fator da unidade que
representava. Contudo, como muitos
se negavam a admitir o césar-deus,
constituindo assim um perigo para o Estado, iniciaram-se as terríveis
perseguições aos:
(A) os bárbaros invasores. (B)
primeiros cristãos.
(C) bons espíritos familiares. (D)
escravos e estrangeiros.
(E) judeus vindos da Palestina.
35- (PUC
- Salvador) O governo do imperador Augusto (27 a.C. - 14 d.C.), na
história de Roma, destacou-se entre outros motivos, por ter:
(A) dominado a revolta
da Judéia e consolidado o domínio romano em Jerusalém.
(B) criado um clima de paz e prosperidade, que repercutiu
na vida econômica e intelectual.
(C) expandido as
fronteiras de Roma com a conquista da Dácia (atual Romênia).
(D) restaurado a ordem
social subvertida pelos partidários de Mário e Sila.
(E) promovido a
romanização dos povos da Hispânia e da Lusitânia.
36-
(Cescem - RJ) O principado, transição entre a República e o Império,
na história de Roma, caracterizou-se,
entre outros motivos, pelo fato de Otávio:
(A) concentrar em suas
mãos a autoridade do Senado,dos magistrados e das leis.
(B) obter o apoio dos patrícios por meio da revogação das leis agrárias
dos gracos.
(C) devolver ao Senado
os privilégios e os poderes perdidos na
época de Cornélio Sila.
(D) eliminar a influência
etrusca em Roma, graças a aliança entre
os povos do Lácio.
(E) outorgar vantagens
sociais à plebe,aprovando as Leis Licínias, que limitavam a concessão de terras
aos patrícios.
O BAIXO IMPÉRIO E A CULTURA ROMANA
37-
(Cesesp - PE) Durante um milênio, o Mediterrâneo sentiu a forte
presença de Roma e, ao começar o século IV, o Império Romano havia imposto sua hegemonia e sua cultura na
vasta área que circunda. Vários fatores, entretanto, contribuíram para sua
decadência:
I. corrupção nos
altos cargos da administração.
II. pressão dos
povos bárbaros.
III. decadência
das cidades.
IV. excesso de impostos.
V. enfraquecimento
militar, em virtude da presença dominante do exército de estrangeiros e
mercenários.
Assinale os que lhe parecem certos.
(A) I, II e V. (B)
I, III e V.
(C) III, IV e V. (D)
II, III e IV.
(E) todos estão certos.
38-
(FUVEST - SP) O Estado Romano no Baixo Império se caracterizou por:
(A) uma aceitação do princípio da
intervenção do Estado na vida social
e econômica.
(B) uma tentativa de conduzir os negócios públicos
exclusivamente a partir de determinado grupo social.
(C) uma estabilidade nas relações entre o poder central e os governos
provinciais.
(D) uma perfeita harmonia dos órgãos legislativos quanto às
idéias de expansão territorial.
(E) uma absoluta
identidade de pensamento quando às atitudes frente ao problema religioso.
39-
(UnB -DF) Muitas razões contribuíram
para o esfacelamento do Império Romano. Entre elas:
(A) o enfraquecimento do
governo,provocado pelas lutas pelo poder.
(B) a concentração em mãos
dos patrícios dos direitos religiosos, políticos e jurídicos.
(C) a ideia de autoridade
absoluta de Estado.
(D) a aplicação do jus
civile a todas as populações do império.
40- (UnB
- DF) A manutenção do Império Romano do Oriente, ou Império
Bizantino, deve-se:
(A)
ao desempenho normal das vias de comércio com o Exterior, em mãos dos
bizantinos.
(B)
à
preservação de Constantinopla como um
dos terminais das rotas de caravanas provenientes da Ásia.
(C)
à
invasão dos bárbaros em toda a parte ocidental, desarticulando o que ainda
restava do antigo esplendor de Roma.
(D)
ao
comércio feito com todo o
Mediterrâneo Oriental e às rendas
obtidas, que contribuíram para a
manutenção de um poderoso exército.
(E)
à
importância do Imperador Bizantino para a manutenção do Cristianismo no Oriente, já que a queda prematura do Império resultaria na morte do
Cristianismo naquela região.
(F)
ao
domínio de Constantinopla sobre a passagem entre o Mediterrâneo e o Negro,
controlando o estreito de Bósforo.
41-
(FUVEST-SP)
A organização política da Europa em um sistema de Estados Nacionais, nos tempos
modernos, pode ser considerada como;
(A)
resultante da
fragmentação das várias casas reais após as dificuldades políticas da
época medieval.
(B)
expressão,
no nível da política, do individualismo
da Escolástica, tendo por base o
princípio da legitimidade
(C)
necessidade
de rearticular as forças sociais em conflito e progredir economicamente.
(D)
resultado
de uma concepção sobre a necessidade de
equilibrar o princípio da hierarquia entre as nações.
(E)
resultado da
expansão do comércio e fronteiras conhecidas dos europeus.
42-
(UFMG)
O Estado Nacional Moderno engloba populações dotadas de hábitos, tradições,
línguas e uma certa consciência coletiva comuns. Ele surge como resultado de
modificações das estruturas políticas até então existentes.
Todas as alternativas apresentam
elementos conformadores desse Estado, EXCETO:
(A) centralização política nas mãos de um monarca cuja autoridade
é de direito e de fato.
(B) criação de um
complexo e numeroso
corpo de agentes burocráticos a serviço do rei.
(C) instituição de uma
moeda nacional e de impostos reais necessários
ás crescentes despesas do Estado.
(D) manutenção de um
exército permanente subordinado diretamente a monarquia.
(E) reafirmação da
independência dos Estados coloniais, reforçando o poder das monarquias
nascentes.
43-
(CESGRANRIO)
No período compreendido entre os séculos XV e XVIII, nas sociedades da Europa
Ocidental, realizou-se um processo de progressiva centralização de poderes, com
o qual identificamos a formação dos Estados Modernos Absolutistas.Esta nova
forma de Estado buscava articular setores sociais distintos, com seus
respectivos interesses, dentre os quais podemos destacar.
I- a
burguesia mercantil, que necessitava do poder real forte para efetivar uma
política econômica que garantisse as suas possibilidades de expansão.
II- os
setores populares urbanos (artesãos e pequenos comerciantes, interessados em
apoiar o poder real como forma de neutralizar o crescente poderio que a
aristocracia territorial exercia nas cidades.
III- os camponeses servos, que, aspirando
libertar-se dos grandes proprietários territoriais, apoiaram a política real no
processo de unificação e centralização administrativa e judicial.
IV- a aristocracia, que defrontando-se com
dificuldades de obtenção de rendas, encontrou na Monarquia centralizada novas formas para
manutenção de seus privilégios econômicos e sociais.
· Assinale se;
(A) somente as afirmações I e II estão corretas.
(B) somente as afirmações II e III estão corretas.
(C) somente as afirmações I e IV estão corretas.
(D) somente as afirmações I, II e III estão corretas.
(E) somente as afirmações II, III e IV estão corretas.
44- (PUC-MG) “O Renascimento foi, sem dúvida, sensual; e optou, por vezes,
especialmente em Pádua, por uma
filosofia acordo com o texto, é CORRETO
dizer que o Renascimento
significou;
(A)
o
apego aos valores aristocráticos e escolásticos.
(B)
o
desprezo pelo cientifismo e pelo classicismo.
(C)
o
descaso pela filosofia humanista e materialista.
(D)
o
retorno aos dogmas e crenças da alta Idade Média.
(E)
o
domínio do homem da razão em contraposição ao divino.
45-
(CESGRANRIO)
O Humanismo dos séculos XV e XVI, na Europa, foi o movimento intelectual que
levou ‘eclosão do renascimento artístico, literário e científico, constituindo
mesmo a base filosófica” deste último. Nesse sentido, é correto afirmar que o
Humanismo:
I-
tentou integrar diversos aspectos do paganismo greco-romano e do cristianismo
medieval, associando-os a elementos culturais de origem chinesa e hindu;
II-
representou um passo importante no sentido da secularização, ou seja, da
compreensão do mundo e do homem a partir de um ponto de vista essencialmente
terreno;
III-
pretendeu encontrar na Antigüidade Clássica os valores morais e estéticos
capazes de exaltar o homem e suas criações;
IV- preocupou-se
essencialmente com a busca e publicação, após uma crítica minuciosa, dos textos
de autores antigos há muito esquecidos.
·
Assinale:
(A) se somente as
afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se somente as
afirmativas III e IV estiverem corretas
(C) se somente as
afirmativas II e III estiverem correta.
(D) se somente as
afirmativas I e IV estiverem corretas.
(E) se somente as
afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
46-
(PUC-RJ)
Tendo em vista as relações existentes entre o Humanismo e o Renascimento,
poder-se-ia afirmar que:
(A)
o Humanismo constituiu um movimento filosófico contrário ao renascimento.
(B)
o Humanismo foi o movimento que antecedeu ao Renascimento, sendo totalmente
absorvido por esse último.
(C)
o humanismo e o Renascimento são movimentos contemporâneos, embora totalmente
distintos e sem muitas relações entre si.
(D)
o Humanismo foi a visão do mundo que permitiu ‘herança grecoromana adquirir uma
importância renovada no âmbito do movimento renascentista.
(E)
o Humanismo foi a filosofia do Renascimento, imprimindo-lhe o caráter de
imitação da Antigüidade greco-romana.
47-
(UFMG)
“O conceito de Renascimento significa um
processo social total, estendendo-se da esfera social e econômica onde a
estrutura básica da sociedade
foi afetada até o domínio da cultura,
envolvendo a vida de todos os
dias e as maneiras de pensar, as práticas morais e os ideais éticos
quotidianos, as formas de consciência
religiosa, a arte e a ciência.”(HELLER, Agnes. O Homem do Renascimento.)
· Tomando como
referência esse texto, o Renascimento é mais do que uma volta ao passado, pois:
(A) a
expressão literária renascentista demonstrava um dos principais pontos
de contato entre as expressões artísticas clássicas e as medievais.
(B) a
maioria dos macenas renascentistas eram senhores feudais que se ligavam a tentativa de retomada dos valores
sócio-culturais clássicos.
(C)
o caráter universalista da cultura medieval marcava a formação dos
renascentistas principalmente na área do pensamento político.
(D)
as proposições dos pensadores liberais do período renascentista tinham suas
raízes nas transformações social, política e econômica da vida medieval.
(E)
a busca de valores e da inspiração clássica fazia-se sem a negação da cultura
medieval de onde retiravam as noções de indivíduo.
48-
(FATEC-SP)
Reformas religiosas, Renascimento e humanismo são movimentos europeus dos
séculos XV e XVI, integrantes de um conjunto de fenômenos que, nos planos
religioso, artístico, cultural e filosófico revelaram:
A) a
intensa vida cultural dos centros da Itália e da França.
B) as
crises decorrentes do confronto dos comportamentos e idéias da sociedade
feudal, com aqueles relacionados a sociedade capitalista em formação.
C) o
espírito científico e especulador dos intelectuais do período, diretamente
ligados a Igreja.
D) a
reação anticristã da burguesia européia
á dominação religiosa exercida pela Santa Sé.
E) a
completa identificação entre os valores da Antigüidade clássica e da
modernidade européia.
49-
(UFMG)
Todas as alternativas apresentam fatos que podem ser associados a decadência do
feudalismo, EXCETO:
(A) a ocorrência da fome e
da Peste Negra que dizimaram a Europa na primeira metade do século XIV.
(B) o aumento do número de cidades tanto de origem
rural como surgidas de acampamentos de mercadores.
(C) o desenvolvimento da cavalaria, que se empenhou
nas Cruzadas e difundiu pelo mundo os valores cristãos.
(D) o desenvolvimento das atividades comerciais nos
mares Mediterrâneo, Negro, do Norte e Báltico.
(E) uma série de
insurreições e perturbações que ocorreram na Europa Ocidental e atingiram a
cidade e o campo.
50-
(MACKENZIE-SP) A desintegração do modo de produção feudal na Baixa
Idade Média foi, em grande parte, consequência:
(A) do crescimento do prestígio da Igreja, que era
sustentáculo ideológico do sistema.
(B) do sucesso militar do
movimento das Cruzadas, e da bem sucedida expansão da sociedade feudal pelo
oriente.
(C) das transformações das
relações servis de produção em assalariadas, do
comércio e da economia monetária, que aceleraram as
contradições internas do sistema.
(D) do crescimento da
população européia no século XIV e da
grande oferta de mão-de-obra barata que este fato gerou economicamente.
(E) da consolidação do
localismo político, fruto da Guerra dos Cem anos que favoreceu a nobreza
feudal.
GABARITO
1
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2
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C
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A
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A
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CADB
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B
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D
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20
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E
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B
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E
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E
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B
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A
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C
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C
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B
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B
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D
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A
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B
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B
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A
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A
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B
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A
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B
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B
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A
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E
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A
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A
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C
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C
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E
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C
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C
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