Prof. Douglas Barraqui
GRECIA
ANTIGA
a)   
Grupos
sociais da Grécia antiga
ESPARTA:
Cidadãos 
Ø  Chamados
espartanos ou espartíatas, eram descendentes dos antigos dórios e formavam a
classe dos iguais: a aristocracia. 
Ø  Participar
da vida política da cidade, em uma assembleia chamada ápela. 
Periecos
Ø  Descendiam
dos povos que se submeteram aos dórios. Eram homens livres que se dedicavam ao
comércio e ao artesanato ou possuíam pequenas propriedades agrícolas, mas eram obrigados
a cultivar um lote especial de sua propriedade para os reis espartanos. Em
época de guerra, os periecos também participavam do exército. 
Hilotas
Ø  População
servil, descendente de povos que resistiram ao domínio dos dórios, sendo
privados de seus bens e da liberdade. Formavam a maior parte da população. Eram
obrigados a trabalhar nas terras do Estado e dos cidadãos espartanos e não
podiam abandonar as terras. 
ATENAS:
Cidadão 
Ø  Participava
da vida política da cidade e possuía terras.
Ø  Somente
os homens adultos, filhos de pais atenienses, eram cidadãos e podiam votar e
ser votados nas assembleias.
Ø  Os
cidadãos mais ricos eram em geral os grandes proprietários de terras. Eles
viviam principalmente nas cidades, onde se dedicavam à política, às artes, à
filosofia e praticavam exercícios físicos.
Metecos
Ø  Estrangeiros,
não podiam se casar com cidadãos da polis.
Ø  Eram
obrigados a prestar serviço militar e a pagar um imposto pessoal. 
Ø  Seus
descendentes não podiam possuir terras dentro da cidade.
Ø  Trabalhavam
no comércio, no artesanato e no empréstimo de dinheiro a juros. 
Escravos
Ø  Prisioneiros
de guerra ou ainda homens livres que se tornavam escra-vos quando devedores.
Esse era o caso do pequeno camponês que fazia empréstimos para comprar sementes
ou alimento e não conseguia pagar suas dívidas. O fato de não cumprir um dever
– o pagamento da dívida – tornava-o um cidadão indigno de sua cidadania, e a
escravidão era vista como o único jeito de puni-lo. 
Ø  Os
escravos não possuíam nenhum direito nem podiam, pelo menos no início, se
libertar. 
Ø  Eram
considerados bens, instrumentos de trabalho, mercadorias que pertenciam aos
cidadãos gregos.
b)  
Legisladores,
como Drácon, Sólon e Clístenes
Drácon:
Ø  Elaborou
um código de leis escrito. 
Ø  A
legislação previa penas extremamente rigorosas para quem as violasse. 
(No
entanto, Drácon apenas registrou os costumes tradicionais. Assim, as tensões
permaneceram).
Sólon:
Ø  Aboliu
a escravidão por dívidas, que afetava muitos camponeses pobres.
Ø  Substituiu
o critério de nascimento pelo de riqueza para o acesso a cargos públicos, dando
assim maior poder para a aristocracia.
Ø  Dividiu
os cidadãos em quatro classes de proprietários, conforme o padrão de renda. 
Ø  Estabeleceu
que indivíduos mais pobres pudessem votar na assembleia popular – a ekklésia –, que escolhia os magistrados. 
Ø  Criou
a boulé, conselho composto de 400
membros escolhidos pela ekklésia. Esse conselho elaborava as leis a serem
votadas pela ekklésia. 
Clístenes:
Ø  Estabeleceu
o regime democrático baseado na isonomia, ou seja, na igualdade dos cidadãos
perante a lei. 
Ø  Ele
dividiu os cidadãos atenienses em dez grupos, misturando pessoas de condições
diferentes. Formavam-se assim os demos, as unidades administrativas que
cuidavam da cidade, e serviram principalmente para quebrar o poder da
aristocracia. 
Ø  Aumentou
o número de participantes da boulé para 500 membros, o que tornou a
participação política mais abrangente, e possibilitou que os cidadãos mais
pobres também fossem parte ativa da vida política. Desse modo, qualquer
indivíduo, rico ou po-bre, podia ser magistrado. Daí o nome desse tipo de
governo: democracia (demos, o povo; kratos, poder). 
Ø  No
entanto, essa democracia não era um sistema político que admitia a participação
de todos os habitantes. Os cidadãos que gozavam de completa liberdade e
participavam das decisões políticas eram atenienses ricos e pobres (que eram
incentivados a participar da política), nunca estrangeiros, mulheres ou
escravos. 
Ø  O
governo de Clístenes, porém, trouxe para os cidadãos estabilidade social e
expansão econômica.
c)   
Características
da democracia ateniense
Ø  A
democracia era direta, ou seja, uma parte do povo tinha participação direta na
vida política. Por exemplo, a decisão de criar um imposto especial para
investir na construção de um anfiteatro na cidade deveria ser tomada pelos cidadãos reunidos na assembléia.
Ø  Exclusiva:
excluía mulheres, estrangeiros e escravos.
d)  
Característica
da sociedade espartana
Ø  Sociedade
militarista
Ø  Patriotismo
Ø  Xenofobismo
(aversão ao estrangeiro)  
Ø  Eugenia
(preocupação com a qualidade da raça)
Ø  Laconismo
e)   
Educação
espartana
Educação Voltada para a guerra:
Ø  7
anos - era entregue aos cuidados do Estado e recebia treinamento militar sob a
supervisão do polemarco;
Ø  15
anos - era submetido a Criptéia
(Consistia numa matança periódica de hilotas.);
Ø  18
anos - voltavam para Esparta era considerado um soldado;
Ø  20
anos, o jovem ingressava no exército era considerado um cidadão;
Ø  30
anos – recebia  a permissão para se
casar;
f)    
Religião
grega
Ø  Politeísta
Ø  Os
deuses estabeleciam relações de amizade e casamento e geravam filhos. 
Ø  Viviam
em constantes conflitos, provocando até mesmo guerras. 
Ø  Para
os gregos, a principal diferença entre os deuses e os homens era a imortalidade:
os deuses não morriam.
Ø  Cada
deus representava uma força da natureza, um atributo, uma profissão ou uma
atividade. 
Ø  Cada
cidade estado grega tinha o seu deus que a protegia.
ROMA
ANTIGA
a)   
A
monarquia romana
Ø  Rei
concentrava o poder, acumulando várias funções:
·        
Governava de forma vitalícia 
·        
Podia declarar guerras, 
·        
Administrava a justiça 
·        
Presidir os principais rituais religiosos. 
·        
No entanto, não tinha poderes ilimitados:
devia ouvir a opinião do Senado em
todas as questões relativas à cidade e também dependia das assembleias para garantir seu poder.
b)  
Grupos
sociais de Roma antiga
Patrícios:
Ø  Consideravam-se
descendentes dos fundadores de Roma. 
Ø  Possuidores
de direitos políticos. 
Ø  Formavam
a aristocracia, eram os mais ricos, possuíam a maior parte do gado e das
terras;
Ø  Ocupavam
altos postos no exército.
Plebeus:
Ø  Maioria
da população. 
Ø  Viviam
como camponeses, artesãos, comerciantes e, geralmente, trabalhavam para os
patrícios. 
Ø  Alguns
plebeus eram pequenos proprietários de terra. 
Ø  Não
possuíam direitos políticos, o que os impedia de participar do governo da
cidade. (Mesmo quando enriqueciam, continuavam sem ter o direito de participar
das decisões que envolviam a vida de Roma).
Clientes:
Ø  Grupo
intermediário entre os patrícios e os plebeus.
Ø  Eram
servidores ou protegidos dos nobres. 
Ø  Era
constituído, em geral, por pessoas pobres, escravos libertos, estrangeiros que
enriqueceram por meio do comércio, ou por filhos ilegítimos, que dependiam da
proteção de um patrício para sobreviver.
Escravos:
Ø  Escravo
de guerra
Ø  Escravo
por dívida
Não possuíam nenhum direito, eram considerados
instrumentos de trabalho e recebiam castigos pesados.
c)   
A
república romana
Ø  Forma
de governo em que havia a preocupação com o bem comum e com a necessidade de
uma lei para todos os cidadãos. 
Ø  Res publica - expressão
de origem latina que significa “coisa pública”.
Ø  Atenção:
não significou, entretanto, que todos os habitantes tivessem os mesmos direitos
políticos nem que todos os homens livres fossem cidadãos plenos. 
·        
Patrícios, que compunham a camada dominante e
distribuíam entre si os cargos políticos e as funções militares e
administrativas.
d)  
Expansão
romana: Guerras Púnicas
Guerras
+ Acordos e alianças políticas
Guerras
púnicas: Roma VS Cartago
Causa:
disputa pela hegemonia e domínio do comércio no Mediterrâneo
e)   
Religião
romana.
Ø  Politeísta
antropomórfica 
Ø  Influencia
dos etruscos e gregos
REFERÊNCIAS
ü  AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história 6º ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012.
ü  CAPELLARI, Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História:
ser protagonista - Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010. 
ü  COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume
Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
ü  Projeto Araribá: História – 6º
ano. /Obra coletiva/ São Paulo: Editora Moderna, 2010. Editora Responsável:
Maria Raquel Apolinário Melani.
ü  Uno: Sistema de Ensino – História –
6º ano. São Paulo: Grupo Santillana, 2011. Editor Responsável: Angélica
Pizzutto Pozzani.

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