Nascido em 1908 na Bélgica,
de família judia, estudou em Paris, graduando- se em Filosofia em 1931. Depois
de lecionar por dois anos na França, integrou a missão francesa na recém-criada
Universidade de São Paulo (USP), onde lecionou Sociologia. Entre 1935 e 1939
viveu no Brasil, realizando expedições etnográficas que viriam a influenciar
toda a sua carreira, assim como a de muitos intelectuais brasileiros.
Exilado nos Estados Unidos
durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi professor nesse país nos anos
1950, estabelecendo laços com outros antropólogos, entre eles Franz Boas e
Robert Lowie. De volta à França, assumiu, em 1959, a cadeira de Antropologia
Social no Collège de France, onde permaneceu até se aposentar, em 1982.
Sua obra é considerada de
enorme importância, tanto pela criação da chamada Antropologia estruturalista
quanto pela riqueza e erudição de suas análises. Vários de seus livros são
clássicos da Antropologia e das Ciências Humanas, tais como: Estruturas
elementares do parentesco (1949), Tristes trópicos (1955), Antropologia
estrutural (1958), O pensamento selvagem (1962) e Totemismo hoje (1962).
Claude Lévi-Strauss produziu
ainda um trabalho monumental de análise dos mitos das populações indígenas das
Américas, dedicando-lhes mais de duas décadas de pesquisa (entre 1964 e 1991).
O resultado foi publicado como as “grandes mitológicas” em quatro volumes: O
cru e o cozido, Do mel às cinzas, Origem dos modos à mesa e O homem nu. Em
seguida, publicou as “pequenas mitológicas”: A via das máscaras, Oleira
ciumenta e Histórias de lince. Faleceu em Paris, em 2009, alguns meses antes de
completar 101 anos.
FONTE:
Sociologia
hoje
: volume único : ensino médio / Igor José de Renó Machado… [et al.]. – 1. ed. –
São Paulo : Ática, 2013.
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