quinta-feira, 28 de abril de 2016

A REAL HISTÓRIA DO REAL

Prof. Douglas Barraqui

Na política existe a versão dos vencedores, daqueles que estão ou estiveram no poder; existe a versão daqueles que são ou estiveram na oposição e existe a versão dos bastidores.

Não vou me ater às questões econômicas, nem tenho formação para isso. Vou me preocupar com a história dita oficial e os seus bastidores. Um livro muito bom, que busquei como referência, foi “A Real História do Real” da jornalista Maria Clara Prado.

Em 1993 Fernando Henrique Cardoso foi nomeado para o cargo de Ministro da Fazenda pelo então Presidente Itamar Franco. Um dos Principais problemas econômicos do nosso país naquele momento era a inflação.  FHC não trabalhou sozinho, contava com economistas renomados e experientes como Edmar Bacha, Pérsio Árida e André Lara Resende que foram responsáveis pelo, que digamos ser o, rascunho do plano real.

O real tornou-se a moeda brasileira no dia 1º de julho 1994. O FHC foi Ministro da Fazenda até março daquele ano, quando saiu para se candidatar a presidência pelo PSDB. Portanto, como podemos ver, antes do real ter sido lançado FHC já havia descido do barco. Quando FHC saiu do Ministério da Fazenda, é o próprio Itamar confirmou isso publicamente em várias entrevistas, o plano Real não estava pronto. Quem assume o ministério da fazenda foi Rubens Ricupero, o homem, que segundo Itamar, disciplinou o plano real.

Maria Clara Prado destaca que o Plano Real foi, na verdade, a aplicação do chamado Plano Larida, desenhado por Pérsio Árida e André Lara Resende, que na verdade buscaram inspiração, eu diria copiaram, um plano econômico monetário de Israel. Segundo Maria Clara Prado havia três cabeças por trás do plano real: Edmar Bacha, Pérsio Árida e André Lara Resende.

Antes mesmo das campanhas eleitorais de 1994 o PSDB, com apoio da grande mídia, assume a maternidade do plano real e coloca FHC como seu pai. Cá entre nós uma excelente propaganda para um partido em plena corrida eleitoral.

Podemos dizer que ao governo FHC pode-se atribuir o mérito de ter conseguido colocar em prática o que de fato previa o plano real.  E o erro de Itamar, ele mesmo assumiu publicamente antes de morre em 2011, foi deixar FHC assinar as notas.

REFERÊNCIAS:

PRADO, Maria Clara R. M. A Real História do Real. Grupo editorial Record.


SAYAD, João. Observações sobre o Plano Real. Est. Econ. São Paulo. Vol. 25, Nº Especial, págs. 7-24, 1995-6

domingo, 24 de abril de 2016

ZUMBI: UM SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA

Prof. Douglas Barraqui

Sua cabeça foi cortada à faca, Seus olhos foram arrancados, sua mão direita foi cortada e seu pênis, símbolo de sua virilidade, foi decepado e enfiado em sua própria boca que foi costurada em seguida. A cabeça foi salgada e exposta na praça da cidade de Recife, onde apodreceu em praça pública.

No dia 20 de Novembro de 1695, com 40 anos, Zumbi foi assassinado. Emboscado pelo capitão Furtado de Mendonça. Zumbi foi vítima da traição de um amigo, Antônio Soares, que logo depois de se aproximar de Zumbi e cumprimentá-lo, teria desferido um golpe de punhal.


Zumbi entraria para história como símbolo de luta dos negros escravos do Brasil pela liberdade. O dia 20 de novembro se torna Dia da Consciência Negra. Passados 320 anos da morte de Zumbi os negros do nosso país ainda travam duras batalhas contra o trabalho análogo a escravidão, desigualdade social, miséria e o preconceito racial.  

REFERÊNCIA:

CARNEIRO, Edison. O Quilombo dos Palmares. Editora Civilização Brasileira, 3a ed., Rio, 1966, p. 35

quarta-feira, 20 de abril de 2016

OBRA PRIMA DA ANTIGUIDADE: ZIGURATE DE UR

Prof. Douglas Barraqui

Os zigurates são monumentos piramidais, construído em patamares superpostos, característico da arquitetura religiosa da mesopotâmia. Com acesso por rampas e escadarias ao topo, onde se erigia um santuário. Suas dependências também serviam de salvaguarda das provisões de cereais e para observação dos astros.

O bem preservado zigurate de Ur (Templo da Lua), de origem suméria, no atual Iraque é uma das obras primas da arquitetura da antiguidade. Erguida entre 2113 e 2096 a.C. por ordem do rei sumério Ur-Nammu. Detêm 21 metros de altura por 62,5 x 43 metros em sua base.


“Nas cidades mesopotâmicas, as construções mais importantes eram as ligadas às grandes instituições, ao templo e ao rei. Sendo a moradia da divindade tutelar da cidade, o templo era o símbolo central do bem-estar local e, em geral, a estrutura mais alta. Os reis reformavam e reconstruíam os templos dos centros religiosos importantes como sinal da aprovação divina”. (RATHBONE, 2011, p. 118)

Fotografia: Josh McFall, 26.07.2005.


Fotografia: Josh McFall, 26.07.2005.

REFERÊNCIAS:

BERRIGAN, Joseph. Ziggurats of Ancient Mesopotamia. Acesso em: 20 de abril de 2016.

GIORDANI, Mário Curtis. História da Antiguidade Oriental. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 1969.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

GUERRA DE CANUDOS (1896 - 1897)

Prof. Douglas Barrqui

a)    LOCAL: Sertão da Bahia.
Movimento popular de fundo sócio-religioso (messiânico).


b)   CAUSAS:
I.              Miséria e abandono do nordeste:
ü  O nordestino estava esquecido pelo governo republicano. O nordeste e a caatinga não despertavam o interesse dos latifundiários.
II.            Situação fundiária:
ü  2/3 das terras pertenciam a 5% dos proprietários rurais.
ü  Os poucos recursos hídricos (diques e açudes) eram explorados e monopolizados pelos grandes fazendeiros.
III.           Seca e a fome:
ü  A região do agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas. Este fator dificultava a agricultura e matava o gado. A fome era um drama corrente.
IV.          Messianismo:
ü  Em meio a situação de seca, miséria e fome restava ao nordestino três saídas: migrar, banditismo (a esse fenômeno chamamos cangaço) ou o apelo religioso.
ü  Antônio Vicente Mendes Maciel (Antônio Conselheiro),
Ø  Nascido em Quixeramobim (CE) em 13 de março de 1830.
Ø  Após a morte do pai, um comerciante, Antônio Conselheiro abandonou os estudos no seminário e assumiu o comércio da família. O negócio acabou falindo.
Ø  Casou-se com Brasilina Laurentina.
Ø  Foi professor dos filhos dos coronéis da região.
Ø  Advogou defendendo pobres e desvalidos nos sertões de Ipu e Sobral.
Ø  Flagrou sou esposa em sua própria cama com um sargento do exército.
Ø  Passou a viver como andarilho.
Ø  Chegou a Canudos em 1893, tornando-se líder do arraial e atraindo milhares de pessoas. Acreditava que a República, recém-implantada no país, era a materialização do reino do Anti-Cristo na Terra.
Ø  Canudos era uma pequena aldeia que surgiu durante o século XVIII nos arredores da Fazenda Canudos, às margens do rio Vaza-Barris.
O arraial de Canudos visto da estrada do Rosário, litografia de D. Urpia, de 1897.

c)    OPOSIÇÃO:
ü  Construiu-se uma imagem de Antônio Conselheiro como "perigoso monarquista" a serviço de potências estrangeiras, querendo restaurar no país a forma de governo monárquica.
ü  Difundida através da imprensa, esta imagem manipulada ganhou o apoio da opinião pública do país para justificar a guerra movida contra os habitantes do arraial de Canudos.
ü  Observação: Antônio Conselheiro nunca foi um monarquista:
·         Apenas lembrava em seu discurso de como era bom o tempo em que o Estado estava atrelado a Igreja.
·         Criticava a instituição republicana e os seus altos impostos.
·         Condenava o casamento no civil.
·         Dizia que o fim do mundo estava próximo.
Igreja de Santo Antônio, em ruínas, e o púlpito onde pregava Conselheiro,
após o massacre do Arraial, fotografia de Flávio de Barros, de 1897.

d)   CONFLITO:
ü  Outubro de 1896 – Ocorre o episódio que desencadeia a Guerra de Canudos. Antônio Conselheiro havia encomendado uma remessa de madeira, vinda de Juazeiro, para a construção da igreja nova, mas a madeira não foi entregue, apesar de ter sido paga. Surgem então rumores de que os conselheiristas viriam buscar a madeira à força.
1ª expedição:
Ø  Destacamento policial de 100 praças, sob comando do Tenente Manuel da Silva Pires Ferreira.
Ø  A tropa é surpreendida durante a madrugada em Uauá pelos seguidores de Antônio Conselheiro, que estavam sob o comando de Pajeú e João Abade.
Ø  O próprio Tenente Pires Ferreira descreve o ataque destacando a "incrível ferocidade" dos conselheiristas.
Ø  Passadas várias horas de combate, os canudenses, comandados por João Abade, resolveram se retirar, deixando para trás um quadro desolador. Apesar da aparente vitória, a expedição estava derrotada, pois não tinha mais forças nem coragem para atacar Canudos.

                     2ª expedição:
Ø  Janeiro de 1897 - Os jagunços fortificavam os acessos ao arraial.
Ø  Comandada pelo major Febrônio de Brito, depois de atravessar a serra do Cambaio, uma segunda expedição militar contra Canudos foi atacada no dia 18 e repelida com pesadas baixas pelos conselheiristas, que se abasteciam com as armas abandonadas ou tomadas à tropa. ]
                      3ª expedição:
Ø  Março de 1897 - Na capital do país, diante das perdas e a pressão de políticos florianistas que viam em Canudos um perigoso foco monarquista.
Ø  O governo federal assumiu a repressão, preparando a primeira expedição regular, cujo comando confiou ao coronel Antônio Moreira César (popularmente conhecido como "corta-cabeças" por ter mandado executar mais de cem pessoas a sangue frio na repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina).
Ø  Depois de ter sofrido pesadas baixas, causadas pela guerra de guerrilhas na travessia das serras, a força, que inicialmente se compunha de 1.300 homens, assaltou o arraial. Moreira César foi morto em combate, tendo o comando sido passado para o coronel Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo, que também tombou no mesmo dia. Abalada, a expedição foi obrigada a retroceder.

4ª expedição:
Ø  Abril de 1897 – A repercussão da derrota foi enorme no Rio de Janeiro, principalmente porque se atribuía ao Conselheiro a intenção de restaurar a monarquia.
Ø  Junho até outubro de 1897 - Após várias batalhas, a tropa conseguiu fechar o cerco sobre o arraial. Antônio Conselheiro morreu em 22 de setembro, de uma disenteria.
Ø  Após receber promessas de que a República lhes garantiria a vida, uma parte da população sobrevivente se rendeu com bandeira branca (Apesar das promessas, todos os homens presos, e também grupos de mulheres e crianças acabaram sendo degolados - uma execução sumária que se apelidou de "gravata vermelha").
Ø  O um último reduto resistiu na praça central do povoado até 5 de outubro de 1897, quando morreram os quatro derradeiros defensores. O cadáver de Antônio Conselheiro foi exumado e sua cabeça decepada a faca. No dia 6, quando o arraial foi arrasado e incendiado, o Exército registrou ter contado 5.200 casebres.

e)    RESULTADO DO CONFLITO:
Ø  Estima-se que morreram ao todo por volta de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da povoação.

f)     CONCLUSÃO:
Ø  A guerra de canudos é o retrato de como o governo republicano, a oligarquia cafeeira, tratava as questões sociais.
Ø  A grande quantidade de vidas perdidas, de ambos os lados, apontam para um dos capítulos mais trágicos da nossa república.

REFERÊNCIAS:
BENÍCIO, Manoel. O Rei dos Jagunços: crônica histórica e de costumes sertanejos sobre os acontecimentos de Canudos.  2 ed. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1997.
BOMBINHO, Manuel Pedro das Dores. Canudos, história em versos. 2 ed. São Paulo: Hedra, Imprensa Oficial do Estado e Editora da Universidade Federal de São Carlos, 2002. p. 340. Disponível em https://books.google.com.br/books?id=WHRfAAAAMAAJ. Acesso em 14 de abril de 2016.
GALVÃO, Walnice Nogueira. No Calor da Hora - a guerra de Canudos nos jornais (São Paulo: Ática. 1977).

SILVA, José Calasans Brandão da.  No Tempo de Antônio. Salvador: Aguiar & Souza, 1959. p. 121. Disponível em https://books.google.com.br/books?id=3dFmAAAAMAAJ. Acesso em 14 de abril de 2016. 

sábado, 9 de abril de 2016

TRÊS VISÕES SOBRE A ESCRAVIDÃO

Prof. Douglas Barraqui

A pobreza e o agravamento das desigualdades sociais, em várias partes do mundo, é um triste fenômeno da globalização. Esse fenômeno trouxe a tona escravidão, que podemos chamar hoje de “escravidão contemporânea”.

Poderosas e grandes empresas, latifundiários, pessoas poderosas e influentes utilizam a mão de obra humana submetendo-as a condições análogas à de escravos por meio de subcontratações com a finalidade de baratear suas mercadorias para que se tornem competitivas no mercado econômico mundial.

Veja abaixo a definição de escravidão em autores como Gilberto Freyre, Boris Fausto e Jacob Gorender:

CASA-GRANDE E SENZALA

“Nos engenhos, tanto nas plantações como dentro de casa, nos tanques de bater roupa, nas cozinhas, lavando roupa, enxugando prato, fazendo doce, pilando café; nas cidades, carregando sacos de açúcar, pianos, (...) os negros trabalharam sempre cantando: seus cantos de trabalho, tanto quanto os de xangô, os de festa, os de ninar menino pequeno, encheram de alegria africana a vida brasileira. Às vezes de um pouco de banzo: mas principalmente de alegria. (...)”

FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 31. ed. Rio de Janeiro: Record, 1996. p. 463.

A SOCIEDADE COLONIAL

“(...) A escravidão foi uma instituição nacional. Penetrou toda a sociedade, condicionando seu modo de agir e de pensar. O desejo de ser dono de escravos, o esforço para obtê-los ia da classe dominante ao modesto artesão das cidades. Houve senhores de engenho e proprietários de minas com centenas de escravos, pequenos lavradores com dois ou três, lares domésticos com apenas um escravo. O preconceito contra o negro ultrapassou o fim da escravidão e chegou modificado a nossos dias. Até pelo menos a introdução em massa de trabalhadores europeus no centro-sul do Brasil, o trabalho manual foi socialmente desprezado como ‘coisa de negro’.”

FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial/Edusp, 2001. p. 33.

A ESCRAVIDÃO REABILITADA

“Os escravos eram seres humanos oprimidos pelo mais duro dos regimes de exploração de trabalho. Não escapavam ilesos às degradações impostas por este regime. Enfrentavam-nas com sofrimento, humor, astúcia e também egoísmo perverso. Escravos agrediam escravos em disputas por mulher para entregá-los a capitães do mato ou para roubá-los. Mulheres escravas faziam da sedução sexual de homens livres o caminho para o bem-estar e a liberdade”.


GORENDER, Jacob. A escravidão reabilitada. São Paulo: Ática, 1991. v. 23, p. 121. (Série Temas: Sociedade e Política.)

Referências:

FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial/Edusp, 2001. p. 33.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 31. ed. Rio de Janeiro: Record, 1996. p. 463.

GORENDER, Jacob. A escravidão reabilitada. São Paulo: Ática, 1991. v. 23, p. 121. (Série Temas: Sociedade e Política.)

segunda-feira, 4 de abril de 2016

GUERRA DO CONTESTADO (1912-1916)

Prof. Douglas Barraqui

a)    LOCAL: Região de disputa territorial entre Paraná e Santa Catarina. Uma região rica devido à existência de floresta e à extensa plantação de erva-mate.


b)   CAUSAS:
I.              Questão fundiária:
ü  A empresa que ganhou concessão do governo para construir a estrada de ferro ligando Rio Grande do Sul a São Paulo também ganhou o direito de explorar quinze quilômetros de cada margem da ferrovia.
ü  Várias famílias foram desalojadas pela força dos coronéis que apoiavam a construção da ferrovia.
II.            Desemprego e Miséria:
ü  Com o término da construção da ferrovia vários operários, que foram trazidos de várias regiões do país, acabaram desempregados e abandonados em meio a condição de miséria.
III.           Messianismo:
ü  Regiões mais pobres tornaram-se terreno fértil para lideranças religiosas.
ü  Líder: Miguel Lucena Boaventura, ex-soldado do exército, que se fazia chamar de “monge” José Maria.
ü  No povoado de Taquaruçu, José Maria organizou um grupo chamado Os Doze Pares de França; mais tarde criou a Monarquia Celeste. Seu propósito era resistir aos que pretendiam expulsar a população cabocla, que seguiu o líder.
ü  José Maria pregava:
·         Criação de um novo mundo regido pelas leis de Deus. Onde todos teriam terras para trabalhar.
·         Prometeu a ressurreição para aqueles que morressem na luta pela causa.
Caboclos, as maiores vítimas das batalhas, durante missa: a herança perdura.


c)    OPOSIÇÃO:
ü  Governo Republicano e os coronéis da região começaram a ficar preocupados com a capacidade do beato José Maria de atrair camponeses.
ü  Acusaram José Maria e seus seguidores de serem contrários a República.  

d)   CONFRONTO:
ü  Os primeiros choques armados ocorreram em 1912. De um lado, a milícia da Monarquia Celeste, cujos integrantes raspavam o cabelo e ficaram conhecidos como “pelados”; do outro, os “peludos”, que eram jagunços contratados pelas empresas, policiais e soldados do exército.
Bandeira da "Monarquia Celestial"

ü  Apesar de inferiorizada em armas e equipamentos, a irmandade cabocla resistiu até 1916, quando o general Setembrino de Carvalho, à frente de 7 mil soldados e com apoio da artilharia e da aviação, forçou os sobreviventes a se render.
ü  O conflito matou cerca de 6 mil pessoas.

REFERÊNCIAS:

AURAS, Marli. Guerra do Contestado: A organização da irmandade cabocla. Florianópolis: Editora da UFSC, 2001.

BORELLI, Romario José. "O CONTESTADO". Teatro. 1972. Orion Editora, PR, 2006. Literatura.


VASCONCELLOS, Aulo Sanford. O Dragão Vermelho do Contestado. Florianópolis: Insular, 2000.