sábado, 15 de outubro de 2016

CLAUDE LÉVI-STRAUSS


Nascido em 1908 na Bélgica, de família judia, estudou em Paris, graduando- se em Filosofia em 1931. Depois de lecionar por dois anos na França, integrou a missão francesa na recém-criada Universidade de São Paulo (USP), onde lecionou Sociologia. Entre 1935 e 1939 viveu no Brasil, realizando expedições etnográficas que viriam a influenciar toda a sua carreira, assim como a de muitos intelectuais brasileiros.

Exilado nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi professor nesse país nos anos 1950, estabelecendo laços com outros antropólogos, entre eles Franz Boas e Robert Lowie. De volta à França, assumiu, em 1959, a cadeira de Antropologia Social no Collège de France, onde permaneceu até se aposentar, em 1982.

Sua obra é considerada de enorme importância, tanto pela criação da chamada Antropologia estruturalista quanto pela riqueza e erudição de suas análises. Vários de seus livros são clássicos da Antropologia e das Ciências Humanas, tais como: Estruturas elementares do parentesco (1949), Tristes trópicos (1955), Antropologia estrutural (1958), O pensamento selvagem (1962) e Totemismo hoje (1962).

Claude Lévi-Strauss produziu ainda um trabalho monumental de análise dos mitos das populações indígenas das Américas, dedicando-lhes mais de duas décadas de pesquisa (entre 1964 e 1991). O resultado foi publicado como as “grandes mitológicas” em quatro volumes: O cru e o cozido, Do mel às cinzas, Origem dos modos à mesa e O homem nu. Em seguida, publicou as “pequenas mitológicas”: A via das máscaras, Oleira ciumenta e Histórias de lince. Faleceu em Paris, em 2009, alguns meses antes de completar 101 anos.

FONTE:


Sociologia hoje : volume único : ensino médio / Igor José de Renó Machado… [et al.]. – 1. ed. – São Paulo : Ática, 2013.

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