sexta-feira, 4 de março de 2011

O Poço e o Pêndulo



“Impia tortorum longos hic turba furores
Sanguinis innocui, non satiata, aluit
Sospite nunc patria, fracto nunc funerisantro,
Mors ubi dira fuit vita salusque patent.”
 
“Aqui, a multidão ímpia dos carrascos,insaciada, alimentou sua sede violenta de sangue inocente. Agora, salva a pátria, destruído o antro do crime, reinam a vida e a salvação onde reinava a cruel morte.” (N. do E.) (Quadra composta para as portas de um mercado a ser erigido no terreno do Clube de Jacobinos, em Paris.)

Recentemente, tive a oportunidade de assistir o filme O Poço e o Pêndulo, inspirado no conto de Edgar Allan Poe, que viveu na primeira metade do século XIX, considerado por muitos como um dos mestres precursores da literatura de ficção científica e fantástica modernas. 

O Poço e o Pêndulo foi adaptado por duas vezes para o cinema. Uma primeira vez em 1961 e a última em 1991. Nesta última, a produção é da Full Moon, dirigida por Stuart Gordon e com roteiro escrito por Dennis Paoli. 

A Espanha no contexto da Inquisição é o cenário para trama que conta a história de um casal vivido pelos atores Jonathan Fuller e Rona de Ricci que tiveram o infeliz destino de cair nas mãos do famoso inquisidor Tomás de Torquemada, vivido brilhantemente pelo ator Lance Henriksen. De fato Torquemado, “O Grande Inquisidor” como foi conhecido, foi o inquisidor geral dos reinos de Aragão e Castela durante o século XV, bem como confessor da rainha Isabel a Católica. 

Não é minha intenção aqui contar-lhe o filme, tão somente fazer um prelúdio. O filme é muito bem ambientado. Tem lá suas lacunas em âmbito historiográficos, mas nada que prejudique o trabalho. Pode ser muito bem utilizado para trabalhar com alunos no estudo da Inquisição no medievo.  

Um comentário:

Melissa Garcia disse...

Olá!
Vi a versão de 91 e agora vou ver a de 61...