domingo, 20 de junho de 2010

José Saramago


Por Douglas Barraqui

Escritor, contista, argumentista, jornalista, romancista, poeta e, acima de tudo, um português. Nobel de Literatura em 1998, vencedor do prêmio Camões, foi um homem que traduziu como ninguém a beleza da linguagem humana, pelas palavras em português.


Com 16 romances publicados e com apenas uma adaptação para o cinema, Ensaio Sobre a Cegueira, Saramago deixa um grande legado.


“Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.”


Há situações na vida em que já tanto nos dá perder por dez como perder por cem, o que queremos é conhecer rapidamente a última soma do desastre, para depois, se tal for possível não voltarmos a pensar mais no assunto.”


“O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas.”


“O espelho e os sonhos são coisas semelhantes, é como a imagem do homem diante de si próprio.”


“A virtude, quem o ignorará ainda, sempre encontra escolhos no duríssimo caminho da perfeição, mas o pecado e o vício são tão favorecidos da fortuna que foi ela chegar e abrirem-se-lhe as portas do elevador.”


“Os lugares-comuns, as frases feitas, os bordões, os narizes-de-cera, as sentenças de almanaque, os rifões e provérbios, tudo pode aparecer como novidade, à questão está só em saber manejar adequadamente as palavras que estejam antes e depois.”


Em minhas poucas palavras: Se foi um dos grandes titãs do gênero literário, um mestre que sempre será lembrado


“Mesmo que a rota da minha vida me conduza a uma estrela, nem por isso fui dispensado de percorrer os caminhos do mundo.”



Nenhum comentário: